Como apreciamos o mês que nosso filho, Tony, passou conosco antes de voar para o Camboja a fim de trabalhar como professor voluntário! A véspera do Natal foi o início de suas quatro semanas conosco, em casa. Os dias que se seguiram, com uma onda de calor típica da Nova Zelândia, céu azul e pescarias com meu esposo, passaram rapidamente. No fim daquele mês, com o coração pesado, percorremos os 350 km até o aeroporto internacional em Christchurch. Ele tomaria o primeiro voo na manhã seguinte para Auckland, depois para Cingapura e finalmente para Phnom Penh, Camboja. De lá, viajaria para Siem Reap, 320 km adiante.
Naquela noite, deitada na cama e incapaz de dormir, Deus me disse que cuidaria do meu filho. Uma sensação imensa de paz me dominou. Após um rápido desjejum na manhã seguinte, carregamos o carro e percorremos a curta distância até o aeroporto. Tony levava uma mala com roupas, outra contendo literatura e uma terceira cheia de ferramentas das quais ele precisaria e que, conforme lhe tinham dito, seria muito difícil adquirir no Camboja. Ele fez o check-in para o seu voo. Nós nos despedimos e oramos juntos, antes que meu esposo e eu partíssemos.
O primeiro e-mail que recebi de Tom foi enviado do aeroporto de Cingapura. No dia seguinte, ele chegou ao seu destino, com segurança. No entanto, uma das malas estava faltando – aquela que continha as ferramentas. Como Tony me dera o número do despacho da mala, telefonei para a empresa aérea. No dia seguinte, telefonei de novo, e no outro e no outro.
Pediram-me, muitas vezes, que eu descrevesse os detalhes da mala. Imaginei as muitas áreas de bagagem, nos muitos aeroportos, sendo verificadas e conferidas. Teria a mala de Tony saído de Christchurch? Sim. Saído de Cingapura? Bem, disseram que sim, mas aquele aeroporto é imenso, com quatro terminais. Talvez estivesse em Phnom Penh. A semana passou lentamente, enquanto nossas orações continuavam. Então, na sexta-feira, que alegria! A mala fora encontrada em Cingapura e enviada para Siem Reap, onde Tony a recebeu em seguida.
Não há dúvida de que Deus cuidava dela, embora o cadeado tivesse desaparecido. Mas não faltava nada. Todas as ferramentas de Tony estavam intactas. Que resposta à oração! Certamente, Deus Se importa com detalhes!
Leonie Donald