C heguei ao Aeroporto Internacional de Dulles, na Virgínia, ainda de madrugada para embarcar em um voo para Gaborone, Botswana, África, com escala em Nova York e Johannesburg, África do Sul. Depois de fazer o check-in, me pediram para levar minhas malas à Administração de Segurança de Transporte (TSA) para uma verificação de segurança. Pedi aos dois homens que estavam fazendo a verificação de segurança para trancar minhas malas depois que terminassem a verificação. Três minutos mais tarde, percebi que minhas malas estavam indo embora na esteira — e que elas não haviam sido trancadas. Eu havia feito muitas compras e estava bastante preocupada, pois faria escalas em dois aeroportos, e minhas coisas novas não estariam bem guardadas.
Fiquei tão chateada que um funcionário da TSA veio me dar assistência. Expliquei a ele o que havia acontecido, e ele me pediu desculpas, dizendo que aqueles homens não falavam inglês. Contudo, ele me pediu que eu lhe fornecesse os recibos das etiquetas das minhas malas e me assegurou que ele iria encontrá-las antes que fossem levadas para o avião e trancaria as duas malas. Enquanto esperava que ele retornasse, eu podia ouvir uma voz me dizendo que minhas malas estavam seguras e que eu não precisava me preocupar.
Depois de 10 minutos, o funcionário do TSA retornou e me entregou os recibos das malas. Fiquei feliz por saber que ele havia trancado minhas duas malas, mas continuei preocupada, mesmo tendo ouvido uma voz me dizendo que minhas coisas estariam seguras. Pensei em todos os presentes que eu havia comprado para meu esposo e minha filha, e não queria perder nenhum deles.
Quando cheguei a Gaborone, uma das malas havia sumido. Para piorar a situação, era a mala onde estavam todas as coisas novas. Fiz uma rápida oração silenciosa para que minha mala fosse encontrada e novamente ouvi a voz dizendo: Não se preocupe; sua mala está segura.
Minha mala chegou a Gaborone dois dias mais tarde. Quando fui buscá-la, fiquei chocada porque ela estava toda rasgada. Contudo, o cadeado continuava fechado. A atendente me pediu para verificar se havia alguma coisa faltando antes de levar a mala embora. Verifiquei minha lista e, aliviada, percebi que tudo estava intacto. Eu não havia perdido nem um pequeno item sequer.
Podemos descansar em Jesus, pois Ele verdadeiramente cuida de nós.
Priscilla Matimba Ben