Aparentemente, a palavra “salvação” pertence somente ao campo religioso; contudo, trata-se de um anseio de todas as pessoas. Em última instância, todos desejam ser salvos da morte, problema humanamente insolúvel.
Nas Escrituras, Cristo e Sua obra de salvação ocupam posição de destaque desde a queda, no Gênesis, até a consumação de todas as coisas, em Apocalipse. Logo depois de Adão e Eva pecarem e antes de serem apresentadas todas as consequências desse ato, e a mais grave delas, a morte, o Senhor anunciou: “Porei inimizade entre você [a serpente] e a mulher, entre a sua descendência e o Descendente dela; Este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15). Nessa primeira profecia messiânica está a esperança de salvação plena oferecida ao ser humano.
Em Apocalipse 21, João viu a reversão da queda no Éden ao contemplar “novos céus e nova Terra”, nos quais Deus habita com Seu povo e lhe enxuga dos olhos toda lágrima. Nesse contexto, ele afirmou: “Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (v. 1, 4). Assim, “a antiga ordem” de pecado é totalmente desfeita por meio da obra do Descendente da mulher: Cristo. Essa é a mensagem da salvação!
O apóstolo Paulo, ao lidar com essa realidade, afirmou: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados […]. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos” (Ef 2:1, 4, 5).
Graça! Algo tão simples que fica até difícil entender porque muitas pessoas não a aceitam. Sem saber que estão perdidas e desorientadas, elas morrem lentamente por recusar a salvação que lhes é oferecida. No entanto, aqueles que a recebem são libertos da morte eterna, encontram plenitude de vida na Terra e se tornam mensageiros das boas-novas a todos que dela necessitam. Você já passou por essa experiência?