Certa noite, fui a um casamento e deixei minha filha, Deise, em casa, já que ela participaria de uma cantata com o coral da igreja. Uma amiga e seu bebê também ficaram lá para acompanhá-la. Naquela noite, pessoas mal-intencionadas resolveram roubar minha casa, pois pensaram que não havia ninguém.

Após o casamento, eu e meu esposo fomos à casa de minha mãe. Na madrugada, mais precisamente às 2 horas, ouvimos fortes batidas na porta. Era minha sogra. Assustada, ela viera nos avisar que havia recebido uma ligação da polícia informando que nossa casa fora assaltada.

Perdi o chão naquele momento. Fomos levados por um cunhado, uma vez que eu e meu esposo não tínhamos condições de dirigir naquele momento. Ao chegar, vi dez carros de polícia, vidros e móveis cravejados de bala e sangue por todos os lados. Subi a escada gritando pelo nome de minha filha, e logo ela abriu a porta do quarto e veio ao meu encontro. Senti uma sensação de alívio em saber que Deus a havia guardado naquele momento difícil. Depois que a tensão baixou, passamos a enumerar os milagres que aconteceram naquela noite:

Primeiro milagre: os ladrões entraram na casa pela janela mais improvável, pois era a mais difícil de ser acessada. Graças a Deus, não havia ninguém naquele quarto. O mais lógico seria que eles tivessem entrado por outra janela, a qual dava acesso ao quarto em que minha filha e aquela amiga e seu bebê estavam.

Segundo milagre: quando perceberam que a casa havia sido invadida, elas ligaram para a polícia. O detalhe foi que os ladrões não as escutaram falando ao telefone. Além disso, o bebê permaneceu escondido embaixo da cama e não chorou. Se ele tivesse chorado, a tragédia poderia ter sido muito maior.

Terceiro milagre: os ladrões entraram em todos os quartos para procurar joias, menos no ambiente onde elas e o bebê estavam. O mais impressionante de tudo é o fato de que, na porta daquele quarto, havia um quadro com o Salmo 16:1: “Protege-me, ó Deus, pois em Ti me refugio.”

Os policiais disparam 32 tiros dentro da casa, e todos os ladrões morreram. Porém, as meninas e o bebê foram protegidos por Deus, de modo que não sofreram nenhum arranhão.

Como é bom confiar em um Deus que realmente cuida de Seus filhos! Que tal se refugiar Nele durante este dia?

Neuza Tofolli