Quem vai à igreja e não gosta do que vê lá, em vez de abandoná-la deve ser instrumento da transformação que quer ver implementada. Embora a igreja esteja longe de ser perfeita, pense no quanto ela poderia melhorar se cada um fizesse sua parte. Deus não nos chama para irmos à igreja; mas para sermos Sua igreja, a esperança do mundo.
Quando eram perseguidos pelo Império Romano, os cristãos do primeiro século usavam o símbolo de um peixe (conhecido como ichtus) para se identificarem ou marcarem o lugar das reuniões secretas. Quando um cristão fugitivo encontrava um completo estranho e identificava que ele também seguia a Cristo, havia um laço instantâneo: “Pertencemos à mesma família.”
O que faz de nós uma família? Temos o mesmo Pai, somos irmãos e irmãs uns dos outros. Passamos pelo mesmo processo do novo nascimento e, com isso, temos o mesmo sangue espiritual correndo em nossas veias. Fazer parte da família da fé é ter uma relação que transcende os relacionamentos familiares que temos na Terra.
Isso só acontece quando a vida em comunidade se desenvolve. Igreja não é o que acontece no templo cada sábado. É o que acontece na vida de cada membro por causa dos relacionamentos formados nos bancos da igreja e depois cultivados de domingo a sexta. Por isso, a igreja deve ser uma família. Cada um tem determinados papéis a desempenhar. Sem um de seus membros, a igreja fica incompleta. Deus nos chama para fazer parte da igreja Dele; mais do que isso, Ele nos chama para ser Sua igreja. A comunhão entre os irmãos não pode ser negligenciada.
A igreja não é perfeita. Não dá para esperar que tudo o que acontece nela seja sempre maravilhoso. Porém, é dever de cada um de seus membros trabalhar para que ela seja melhor, tornando o ambiente mais amigável, confiável e feliz.
Seja parte desse movimento e faça de sua igreja uma comunidade viva, com gente cuidando de gente.