Terça-feira
26 de outubro
À moda do santuário
Que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e com ouro, nem pérolas ou roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que declaram adorar a Deus. 1 Timóteo 2:9, 10

A criação mostra como Deus Se importa com beleza, variedade de cores, elegância e leveza. Ele Se agrada da graciosidade com que nos apresentamos diante Dele e de outras pessoas.

No ritual do tabernáculo, havia orientações específicas quanto ao vestuário dos que oficiavam perante Deus – cores, disposição, comprimento e materiais utilizados – porque a glória, o caráter de Deus e Sua santidade seriam ilustrados.

Isso nos mostra que Deus “tem Suas preferências quanto à roupa dos que O servem. […] Do mesmo modo as roupas dos seguidores de Cristo devem ser simbólicas, pois que lhes compete representar a Cristo em tudo” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 96).

Modéstia tem a ver com moderação, sobriedade, comedimento e discrição na vestimenta, na fala e no comportamento, refletindo nossos pensamentos, princípios e crenças. Mesmo não representando perfeitamente uma pessoa, a aparência é um cartão de visitas da nossa fé. Ela emite confiança ou desconfiança, discrição ou exibicionismo, pureza ou sensualidade exacerbada, respeito ou desrespeito próprio, piedade ou mundanismo.

A modéstia faz parte do nosso interior, dos valores e convicções que defendemos e pelos quais vivemos. Portanto não é exclusividade de “crentes”, é parte dos referenciais éticos e morais da sociedade.

Embora roupas e adereços não devam ser o maior motivo de preocupação e ocupação, nossa apresentação e a forma como interagimos com os outros é relevante. Inseridas em uma cultura que promove a imoralidade e a promiscuidade, temos a responsabilidade de exemplificar ao mundo que nos respeitamos pela nossa maneira de vestir e agir e que honramos a Deus.

Veja que texto maravilhoso de Ellen G. White sobre este assunto: “Na escolha de um vestuário simples e apropriado será revelado um gosto apurado, uma mente culta. […] Aquela que é simples e despretensiosa no vestuário e nas maneiras, demonstra compreender que a verdadeira mulher é caracterizada pelo valor moral. Quão encantadora, quão interessante, é a simplicidade no vestir, que em graça pode ser comparada com as flores do campo!” (Review and Herald, 17 de novembro de 1904).