Ele era uma pessoa comum. Não conhecemos muito de sua vida nem de suas realizações ou influência. Podemos dizer que era um anônimo como eu e você.
Um dia, Jabez fez uma oração a Deus na qual pediu favores normais em petições. Ele orou: “Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a Tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores” (1Cr 4:10). No fim do verso, o cronista simplesmente comenta: “E Deus atendeu ao seu pedido.”
Diante de uma oração comum e direta como essa, e conforme o comentário feito pelo autor bíblico, somos levados a perguntar: Por que Deus atendeu a essa prece? Esse questionamento nos faz refletir: Por que às vezes temos a impressão de que nossas orações não são respondidas? Qual era o diferencial de Jabez para que Deus atendesse seu pedido?
Vamos analisar sua oração. Em primeiro lugar, ele pediu que Deus o aben-çoasse; em seguida, que aumentasse suas terras; depois, que a mão do Senhor estivesse com ele; e, finalmente, que fosse liberto de males e dores. Podemos dizer que Jabez queria ser abençoado por Deus, desejava que seu trabalho prosperasse e, como sabia que as bênçãos podem ser mal administradas, pediu que a mão do Senhor estivesse sobre ele, livrando-o do mal. Nada incomum, aparentemente.
No entanto, o verso anterior revela um segredo: “Foi Jabez mais ilustre que seus irmãos” (ARA). “Ilustre”. O que significa isso? Significa que Jabez usava as bênçãos recebidas como combustível para que sua chama iluminasse as pessoas ao redor, ajudando-as. O Senhor, ao saber o que motivava o coração de seu servo, não hesitou em conceder o que ele pediu. Hoje, quem está no mundo para iluminar somos nós. Se orarmos como Jabez e imitarmos sua disposição de servir às pessoas com as bênçãos que recebemos de Deus, nossa oração também será atendida.