Ao ler recentemente Gálatas 5:22-24, parei para refletir sobre o fruto da paciência. Lembrei-me do ditado: “A paciência é uma virtude.” É verdade, mas o que isso realmente significa? O que estamos tentando dizer quando usamos essa frase? Na maioria das vezes, quando ouço essas palavras, é como uma advertência para alguém que não está realmente exercitando a paciência. Refleti: Deus, que nos criou, sabia que a paciência poderia ser um problema para os seres humanos, então Ele a incluiu na “fruteira” das virtudes que precisamos ter para experimentar ótimos relacionamentos. 

O engraçado é que é fácil ter paciência quando não precisamos dela. A paciência é uma das virtudes (junto com o autocontrole) que permanece adormecida até que uma situação a exija. Quando meu marido está sendo legal comigo e fazendo exatamente o que quero, sou a pessoa mais paciente do planeta. Mas, se ele resolve tentar encontrar um destino novo sem mapa nem GPS, o fruto da paciência desaparece da “fruteira”. Não está em lugar algum! 

O texto de hoje termina afirmando: “os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos”. Em outras palavras, sendo seguidoras de Cristo, temos que crucificar ou eliminar nossas paixões e desejos humanos que não refletem o caráter de Cristo. Parece tão dramático, mas é necessário, porque o coração humano é desesperadamente perverso. Por isso todos os dias temos que nos entregar totalmente ao senhorio de Jesus Cristo. 

É somente pelo poder de Deus que conseguimos encontrar paciência em meio às situ- ações desafiadoras de relacionamento. E aqui está a beleza de como Deus é maravilhoso! Ele fez nosso cérebro com a capacidade de aprender coisas novas e novas formas de ser. Ele anseia fazer algo novo em nós. Se a impaciência é uma luta para nós, podemos aprender a ser pacientes, e é Deus quem nos dá o poder para encontrar a paciência. 

Hoje, podemos encontrar a verdadeira liberdade permitindo que Cristo nos dê o po- der de exercer a paciência quando necessário. Essa liberdade nos liberta de viver de acordo com nossos sentimentos e, em vez disso, passamos a viver como aquelas que foram transformadas à semelhança de Cristo.

Elaine Oliver