Tinha sido uma semana superagitada, com reuniões, cursos, reuniões de oração, aconselhamento e todas as outras atividades que acontecem num congresso de mulheres. Havia chegado a hora de relaxar e me recuperar de tudo e eu estava no lugar perfeito para isso – as Ilhas Vanuatu, bem no meio do Oceano Pacífico.
O céu estava limpo e muito azul, e o delicioso sol tropical cobria meu corpo. Eu tinha saído do carro direto para as areias brancas e finas como açúcar de confeiteiro. Eu caminhava pela praia esplendorosa, enquanto o sol e a brisa suave me acariciavam. A água azul transparente acenava para mim e mergulhei em sua refrescância, imaginando que o céu deve ser assim também. Era pura tranquilidade…
A pequena ilha verde e cheia de arbustos provocava a fome por frutas e comida. Na- quele exato momento, eu podia imaginar o gosto das frutinhas vermelhas e das mangas amarelas, das bananas macias e dos abacaxis maduros preparados especialmente para mim, então entrei numa canoa e remei até uma pequena ilha.
Quando cheguei lá, comecei a flutuar no mar calmo, ciente dos pequenos peixinhos coloridos que beliscavam minhas pernas – eu era a intrusa ali naquela baía pacífica. O cheiro da areia, do sal e do mar pairava no ar, me fazendo desejar ficar ali para sempre. Pássaros cor de carmesim descansavam nos coqueiros e arbustos na costa atrás da areia branca, que lhes dava abrigo e alimento. Eles me olhavam, a invasora, de um jeito curioso. Não havia pegadas de outros seres humanos ali naquele lugar e desejei poder morar ali.
Não foi possível ficar lá permanentemente, mas quando fecho os olhos e fico em silêncio, minha imaginação me leva de volta para aquele lugar calmo e solitário, onde encontrei paz e Deus. É isso que Jesus faz e é isso o que Ele quer para mim. Um dia, eu vou voltar àquele lugar extraordinário que as pessoas chamam de Praia do Champanhe, mas eu chamo de Praia da Tranquilidade.
Joy Marie Butler