Você é um bom imitador? Provavelmente já tentou imitar a voz, o jeito de andar, de cantar ou de se expressar de alguma pessoa. Há inúmeras outras formas de imitar. O artista imita uma flor ao desenhá-la no papel. Pinta um lindo pôr do sol. Não é sem motivo que alguns defendem que as artes se prezam apenas a imitar a natureza e a vida.
Em 2014, o Brasil recebeu as esculturas de Ron Mueck, um australiano que impressiona o mundo com sua arte hiper-realista. Se não fosse pelo tamanho de suas peças, algumas que chegam a cinco metros de altura, poderíamos confundi-las com seres humanos reais. O artista consegue reproduzir cada veia visível, pelo ou ruga em suas obras. É a arte imitando a vida em sua beleza mais realista possível.
Intencionalmente ou não, somos todos imitadores. A questão é: quem estamos imitando? Atualmente, porém, poucos se preocupam em imitar a Deus e aqueles que são seus discípulos. Em vez disso, a sociedade tem motivado a imitação de modelos de vida distanciados do ideal divino. Dessa maneira, o ser humano se torna o centro de tudo. Deus é deixado de lado para que a humanidade se torne a própria divindade e viva conforme suas próprias regras.
O problema é que não podemos encontrar plenitude de vida ao adotar essa espiritualidade superficial e falsa. Quando não se olha para cima, apenas para os lados, o resultado é um estado de insatisfação profunda. Qual a alternativa então? Deus! Ao aceitarmos Sua obra de salvação, Sua soberania e nos dispormos a imitar o exemplo de Cristo, a vida assume outra dimensão.
É na imitação do Mestre que encontramos o caminho para sermos pessoas melhores. É seguindo Seus passos que experimentamos plenitude de alegria. Que você seja sábio para ouvir o conselho do salmista: “Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração” (Sl 37:4)!