Gideão, o primeiro juiz de Israel, foi reconhecido pela coragem e integridade. Após algumas provas pedidas por ele, Deus o incumbiu de livrar o povo de Israel dos midianitas. E Deus concedeu a vitória a ele e a seus 300 soldados.
Entretanto, quando voltou da perseguição aos inimigos, Gideão foi recebido com acusação pelos compatriotas da tribo de Efraim.
Gideão havia chamado os soldados de Israel para a luta contra os midianitas. Os efraimitas não fizeram questão de ir. Respeitando sua escolha, Gideão não insistiu com eles.
Após derrotar os inimigos, Gideão convocou os efraimitas para ficarem nos vaus do Jordão e impedir que os fugitivos escapassem. E grande número de inimigos foram mortos, entre os quais os príncipes Orebe e Zeebe. Portanto, ao final, eles haviam participado da vitória.
Os efraimitas se sentiram ofendidos, com inveja e irados, porque Gideão não havia insistido com eles para participarem da batalha desde o início. Esse argumento era inconsistente. Se os israelitas tivessem fracassado, certamente os efraimitas teriam dito: “Não falamos que era melhor não ir?!”
Era um momento delicado para um líder. As críticas ferozes poderiam ter enfurecido os ânimos dos homens de Israel e gerado uma tragédia. Com humildade e sabedoria, Gideão apelou ao senso de justiça deles e os elogiou. Assim, eles se acalmaram.
É possível que alguma vez você já tenha estado no lugar dos efraimitas, sendo omissa. E, na hora dos louros, a inveja a fez criticar quem promoveu o êxito. Ou talvez tenha sido injustiçada, após um grande trabalho bem-sucedido, como Gideão.
Qual é sua motivação ao fazer algo para Deus? Agradar os outros? Gideão tinha convicção de que fizera o certo, por isso não se intimidou diante da ameaça e das acusações dos efraimitas. Sua sábia atitude é um exemplo para muitos que reagem ferozmente quando são injustiçados.
Que o Senhor lhe dê sabedoria a fim de dar a resposta certa, permitindo, acima de tudo, que Deus seja honrado em todas as suas realizações!