Em uma noite memorável de 539 a.C., Belsazar, que era filho de Nabonido e neto de Nabucodonosor, organizou um suntuoso banquete enquanto as tropas de Ciro estavam nos arredores de Babilônia. Ele queria mostrar para todos que não temia o ataque estrangeiro, pois as muralhas da cidade eram intransponíveis.

Em meio ao festim, quis relembrar a glória das conquistas passadas de seu reino ao pedir que trouxessem os utensílios retirados do templo de Jerusalém por seu avô. Belsazar planejava profanar aqueles objetos para reafirmar a superioridade de seus deuses, de quem esperava receber ajuda contra o novo adversário.

De repente, próximo a um castiçal, uma inscrição começou a ser gravada na parede: Mene, Mene, Tequel, Parsim. Imediatamente, a arrogância de Belsazar se converteu em covardia: “O seu rosto ficou pálido, […] e os seus joelhos batiam um no outro” (Dn 5:6). Após o fracasso dos sábios da corte, Daniel foi convocado diante do rei para interpretar o que estava escrito. A interpretação foi a seguinte: “Este é o significado dessas palavras: Mene: Deus contou os dias do teu reinado e determinou o seu fim. Tequel: Foste pesado na balança e achado em falta. Peres: O teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas” (Dn 5:26-28).

Naquela mesma noite, a profecia da estátua de Daniel 2 começou a se cumprir. Um novo império sucederia Babilônia. Parecia impossível que Babilônia ruísse, mas os decretos de Deus são irrevogáveis. Ele não está preso às probabilidades, não é pego de surpresa pelo acaso, nem Se atrasa ou Se adianta. Contrariando as expectativas, Ele cumpriu o que disse a Nabucodonosor. O mesmo acontecerá com Suas promessas relativas ao tempo do fim. Reflita sobre isso!