A água potável não tem açúcar, mas é doce porque seu índice de salinidade é baixíssimo. Além de ser apropriada para o consumo, fontes de água doce como lagos, rios ou açudes são a morada ideal para muitos bichinhos. Alguns vivem no fundo, mas outros se aventuram e saem nadando à procura de alimento. O caranguejo de água doce se esconde à noite sob as pedras e pequenos buracos no fundo dos rios. Durante o dia caça salamandras e peixes.
Girinos, besouros e larvas também moram onde tem água doce. A libélula começa a vida como um bicho aquático, e durante o período de desenvolvimento da ninfa, fica na água por dois ou três anos. Quando está pronta, ela sai e troca de pele mais uma vez. Deixa de nadar e passa a voar. Já a barata d’água, que não é barata e sim percevejo, passa a vida toda dentro da água e sobe à superfície apenas para respirar.
Mas não são apenas os animais que dependem da água. Por causa da falta de água potável, calcula-se que anualmente morrem cerca de três milhões de seres humanos. E no mundo todo, um bilhão de pessoas não dispõem dela.
Moisés também enfrentou problemas com a falta de água potável enquanto atravessava o deserto rumo a Canaã. Um dia, o povo chegou a Mara, um lugar onde a água era amarga, talvez porque fosse salgada demais. Deus mandou que Moisés jogasse na fonte o ramo de uma árvore e as águas ficaram doces.
Deus modifica também o gosto de nossa vida, mesmo que ela tenha sabor de água amarga. Ainda que você ache que seu caso é difícil demais. Guarde no coração a promessa que Ele fez aos israelitas ao lado do poço de Mara:
“Se vocês derem atenção ao Senhor, ao seu Deus e fizerem o que Ele aprova, se derem ouvidos aos Seus mandamentos e obedecerem a todos os Seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que Eu trouxe sobre os egípcios, pois Eu sou o Senhor que os cura” (Êxodo 15:26).