Terça-feira
03 de setembro
Água pura e viva
Mas quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. João 4:14

Ao ler a história da mulher no poço, alguma vez você pensou no quanto ela deveria estar sedenta? O tempo estava quente; a estrada, empoeirada. Jesus estava com sede e pediu água. Quando foi a última vez que você ficou desesperada por um copo de água?

Certa vez, participei de uma grande reunião em agosto. O calor do verão no Texas ultrapassava os 37 °C. Como utilizo um andador (depois de uma substituição dupla do joelho e outras complicações), era difícil para mim, no fim de uma reunião, caminhar em meio a corredores cheios, junto a milhares de outras pessoas.

Meu esposo e eu lentamente abrimos caminho ao redor do grande estádio, apenas para encontrar a praça da frente totalmente congestionada. Enquanto abríamos caminho em meio à multidão, ele notou um lugar aberto na parede, em que eu poderia me apoiar. Ele precisava encontrar alguém com quem havia feito arranjos para nos levar ao nosso carro. O único lugar de estacionamento que ele havia encontrado tinha sido em uma garagem do hotel, cinco andares no subsolo e a cerca de 800 metros de distância. Aproximadamente trinta minutos depois, meu esposo voltou, desapontado porque não havia encontrado a pessoa. Nós dois caminhamos lentamente uma grande distância até a área de descanso sob uma rodovia interestadual que oferecia sombra e alguns bancos lotados.

Até aquele momento, eu já tinha feito várias paradas em poucos metros. Meu esposo percebeu que eu não conseguiria seguir o restante do caminho daquele jeito. Ele viu um assento disponível em um banco onde eu poderia descansar enquanto ele pedia ajuda. Quase uma hora depois; eu me dei conta de que não tinha bebido nada nas últimas sete horas. Pensei em insolação, porque me sentia bem desidratada.
À medida que minha sede aumentava, eu pensava: Deus, um pouco de água seria bom. Para passar o tempo, continuei observando atentamente as centenas de pessoas.

Um homem se aproximou do meu banco, curvou-se e me olhou diretamente no rosto. Em inglês mal falado, perguntou:

– Você gostaria de um pouco de água?

Com isso, ele me entregou uma garrafa de água pura e fresca. Sempre que conto esta história, sinto calafrios na espinha. Como a súbita bondade desse estranho reafirmou minha fé em Jesus! Cristo ainda toca em nosso ombro, oferecendo água fresca em um momento de necessidade, e também Sua pura água da vida para todos os que O aceitarem.

June Ayers