Certa manhã, ao acordar, chamei minha filha para realizarmos nosso culto matinal. Ainda sonolenta, ela deslizou pela cama, descendo lentamente até o chão, só então se colocou em pé dando uma longa espreguiçada. Em seguida disse algo que, a princípio, não entendi:
– Mamãe, até quando nós vamos continuar morando aqui embaixo?
– Como assim, filha? – perguntei. – No prédio, aqui embaixo do apartamento onde moram seus amiguinhos?
– Não, mamãe! Aqui embaixo, na Terra! Quando é que Jesus vai voltar e levar a gente para o Céu? Eu quero ir logo!
Fiquei emocionada e feliz ao ouvi-la falar com tanta doçura e esperança, desejando realmente ver Jesus voltar e estar junto Dele.
As “sementinhas” do evangelho plantadas no coração de minha filha já começaram a produzir frutos. Foi lindo ver seus olhos brilharem pela volta de Jesus. Em seu conhecimento infantil, ela já se apega a essa esperança.
Respondi a ela que o dia está muito próximo, devido aos sinais que estão ocorrendo ao redor do mundo.
Pensei em mim mesma e naqueles que se dizem cristãos, de maneira geral. Como temos lidado com a promessa da breve volta de Cristo? Temos acalentado essa promessa em nosso coração? Ela é uma chama a arder em nosso peito, impelindo-nos a pregar o evangelho e testemunhar do amor de Jesus?
Devemos apreciar cada dia essa promessa preciosa, sem deixar que as ocupações da vida diária e os encantamentos deste mundo nos façam achar que a volta de Cristo está demorando demais, pois, assim, poderemos desanimar.
Lembremo-nos do relato: “O Senhor não demora em cumprir a Sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9).
Fiel é a promessa: “Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:2, 3, ARA). Vivamos cada dia almejando o Céu!
Patrícia Cristiane de Almeida Santos