Quinta-feira
30 de janeiro
AMOR É AÇÃO
O Rei responderá: “Em verdade lhes digo que tudo o que vocês fizeram a algum desses Meus pequenos irmãos, a Mim o fizeram.” Mateus 25:40

Enquanto andou entre nós, Jesus não falava apenas de uma transformação religiosa. Ele anunciava uma inversão nas prioridades da sociedade. No mundo pautado pela bajulação, o serviço foi estabelecido como regra de Seu reino. Na parábola sobre o juízo final, em Mateus 25:31 a 46, Ele mais uma vez estava prestes a abalar aquela sociedade autossuficiente. 

Na parábola, a humanidade é dividida em dois grupos. Os religiosos daquele tempo costumavam dividir as pessoas com base na semelhança de fé. Contrariando o senso comum, o Mestre apresentou outro critério: o cuidado com os mais vulneráveis. Em meio a tantas questões importantes, havia algo determinante no juízo final: o amor ao próximo. 

Alguém pode pensar que esse seria um indício de salvação pelas obras. Contudo, a parábola traz um ensinamento profundo sobre a verdadeira fé. Não simplesmente a fé que professamos, mas a que vivemos. E mais, não é a fé que vivemos na igreja ou em um dia na semana. É a fé que define nossa conduta de amor com relação aos que sofrem. 

Em 1 Coríntios 13, o amor não é descrito com adjetivos, mas com verbos, demonstrando que sua natureza está mais ligada a ações do que a qualidades. Não se pode subestimar o poder do amor em ação. Ellen G. White afirmou: “O amor fará aquilo que o argumento deixar de realizar” (Obreiros Evangélicos, p. 93 [121]). 

A parábola das ovelhas e dos bodes é um golpe fatal na fé formalista de pessoas que se importam apenas com aqueles que elas julgam ser importantes. Ela muda radicalmente nossa forma de enxergar o mundo. Ellen G. White escreveu que: “Quando as nações se reunirem diante Dele, haverá apenas dois grupos, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele, na pessoa dos pobres e sofredores” (O Desejado de Todas as Nações, p. 512 [637]).