Todos os anos, entre agosto e outubro, milhares de aves descem do Hemisfério Norte para tirar férias na América do Sul, inclusive no Brasil. Elas buscam comida e calor. O maçarico de peito vermelho é uma delas. Seu tamanho,
27 centímetros, e seu peso, 250 gramas, não impedem que realize a façanha de voar 16 mil quilômetros, desde as tundras canadenses até a Terra do Fogo, Sul da Argentina. Os maçaricos nascem no Canadá, mas passam cerca de 80% de sua vida na América do Sul.

A saga migratória dos maçaricos começa bem cedo. Sete dias depois de chocar os ovos, as mães iniciam a viagem. Os pais demoram um pouco mais (duas semanas) e então abandonam os filhotes à própria sorte. Vinte e um dias depois, normalmente no fim de agosto, os filhotes imitam os pais e voam rumo à Terra do Fogo. Alguns iniciam a jornada pesando dez vezes menos que seus pais.

Para atingir o objetivo, os maçaricos percorrem trechos de até sete mil quilômetros sem parar. Nessas ocasiões, pegam carona nas correntes de ar, navegando como aviões planadores e como se estivessem dormindo profundamente. Em uma parada para descanso, um só maçarico devora ao redor de 10 mil ovos de caranguejos.

Entre março e abril do ano seguinte farão o mesmo caminho de retorno ao Canadá, voando a até 65 km/h. Durante os seus dez anos de vida, em média, um maçarico voa mais de 300 mil quilômetros. É por causa dessa capacidade que nos Estados Unidos eles são chamados de “anjos do céu”. Mas, além de voar, os maçaricos nada têm que possam assemelhá-los aos anjos. Os anjos, por outro lado, fazem muito mais do que apenas voar a velocidades incríveis. São extremamente rápidos em fazer a rota entre o Céu e a Terra. Acredito que viajem para outros mundos habitados, mas a Terra deve ser um dos planeta mais visitados por eles. Aqui na Terra, sua principal missão é proteger os filhos de Deus.

Um presidiário no Rio de Janeiro aceitou a Jesus como Salvador e decidiu ser batizado. Seu colega de cela prometeu matá-lo caso não desistisse. Mas ele permaneceu firme e, uma noite, o colega escalou seu beliche para enforcá-lo com uma toalha. Então o assassino viu um ser luminoso e forte, com asas dobradas sobre o corpo do colega. Era o seu anjo da guarda que estava ali para salvá-lo. O inimigo caiu.

Seu anjo está com você a todo instante. Você não o vê, mas ele está ao seu lado e é seu amigo. Ele o levará ao encontro de Jesus nos ares, em Sua segunda vinda.