Você já sentiu que a batalha pelo domínio da mente das pessoas se intensifica? A obediência a Deus nos fortalece; mas, ao desobedecer, perdemos nosso chão. Para que direção você pende?
Morder uma fruta não parecia ser grande coisa. No entanto, era proibido – aquela eles não deviam tocar. O teste de Adão e Eva se repete em nossos dias. A serpente é sutil. Isso eu sei bem. Tendo ouvido o seu sussurro para “inocentemente” procurar um antigo namorado online, momentaneamente soltei a mão de Cristo. Esse ato de curiosidade me colocou em terreno inimigo e na proverbial areia movediça. Não encontrando nada online, parei de procurar, mas o sussurrador observava. Ele conhecia meu “calcanhar de Aquiles”. Dentro de pouco tempo, o ex-namorado entrou em contato comigo.
Seu pedido para que eu ouvisse uma de nossas antigas canções de amor foi um grande erro que levou minha mente e meu coração (e valores) 33 anos ao passado. Fiquei como uma frívola adolescente outra vez. Quanto mais ouvia aquela canção, mais o espírito rebelde por trás dela tinha acesso à minha mente. Uma breve visita começou com um longo abraço. Outro grande erro, já que ignorei o conselho de ser “reservada”, preservando o toque até assumir compromisso um com o outro. Um presente e um cartão de aniversário nos ligaram ainda mais. Outras tentações vieram. O mesmo aconteceu com as condescendências – uma aqui, uma lá, mais uma – até eu ser capturada na armadilha, convencida de que minha tolerância com seu estilo de vida o conduziria ao Senhor. Em vez disso, levava-me para longe. Sua confissão de amor eterno era lisonjeira, outra das táticas favoritas do inimigo.
Louvado seja o Senhor. Ele me libertou da armadilha, embora as cicatrizes e a dor permaneçam. Com frequência, pensamos que “só uma vez” não vai machucar ninguém. Quanto a isso, estamos tristemente enganadas. Um ato de insensatez, um momento em que baixamos a guarda pode ter consequências eternas. E Satanás sabe que uma vez pode levar a duas, três e quatro vezes. Ele não precisa nem arrombar a porta, pois entra pela fresta que deixamos aberta. Estamos sendo preparadas para o teste final de lealdade, no qual só passaremos se Deus vier em primeiro lugar, com nossa obediência à Sua voz. Quando tentadas a dar aquela única mordidinha, devemos fugir, transformando o mal em vida.
O que (ou quem) é o seu “calcanhar de Aquiles”? Não compensa perder o Céu em troca de algo ou de alguém.
Afundemos nosso calcanhar em terra boa e permaneçamos inabaláveis na verdade, vitoriosas com Cristo na luta pela supremacia. Não nos afastemos jamais de nosso verdadeiro Amor – o Justo – enviado lá do Alto.
Clarissa J. Marshall