Os bichos utilizam a energia do sol para se enxugar quando estão molhados e para se aquecer quando sentem frio. Os insetos, uma ordem do reino animal que tem sangue frio, necessitam muito da energia do sol. As borboletas, por exemplo, não conseguem voar se não se aquecerem primeiro. De manhã, elas esperam que o sol aqueça o ambiente e as aqueça também. E, quando saem do casulo, ainda úmidas e com as asas amassadas, o calor é imprescindível para completar a metamorfose.

A borboleta-pavão é decorada com duas bolas pretas e amarelas nas extremidades das asas superiores, e duas bolas no centro das asas inferiores. Ela tem uma maneira bem “inteligente” de tomar banho de sol. É um truque para adiantar o processo do aquecimento: ao posicionar as asas em um determinado ângulo, os raios do sol atingem seu corpo diretamente.

Suas escamas brilhantes e avermelhadas funcionam como se fossem minúsculos espelhos refletores. As asas esquentam, transferindo calor para o restante do corpo e, em seguida, para os músculos do voo. Sem o calor do sol, isso não seria possível.

Deus colocou à nossa disposição não somente a luz dessa estrela fantástica. Ele nos presenteou com um Sol bem maior e bem mais possante: Jesus Cristo. Ele é o Sol da Justiça. E a grande notícia é que com a justiça Dele vem a salvação. Uma não anda sem a outra. Quando a sua vida é coberta pela justiça, o amor já encontrou, perdoou e salvou você. Onde a luz do sol não entra aparece o médico. Sem ela, não haveria alimentos e tudo seria escuro e frio por aqui. Assim também fica a vida da pessoa que não tem a salvação de Jesus: triste, sem graça e sem alegria. Sem calor.

No entanto, assim como a energia do sol é de graça, e ninguém pode cobrar taxa alguma por ela, a salvação também é um presente de Deus. Não perguntamos quanto custa um presente que nos é oferecido na festa de nosso aniversário, porque seria, no mínimo, falta de educação. Imagine então se oferecer para ajudar a pagar o presente. A salvação é um presente de Deus, entregue por Jesus. Nós só podemos aceitá-la. Pagar, nunca!