Toda a experiência da igreja cristã, desde a primeira até a segunda vinda de Jesus, pode ser vista nas sete igrejas do Apocalipse. Elas estão apresentadas na mesma ordem geográfica que um mensageiro usaria para levar uma carta desde Patmos, onde João estava exilado. Mas a mensagem que elas apresentam é atemporal.
A sexta igreja é a de Filadélfia. Ela representa o movimento protestante do final do século 18 e primeira metade do século 19. Um período de grande despertamento religioso e pregação sobre a segunda vinda de Cristo (Ap 3:11), com destaque ao movimento milerita, que foi o mais relevante.
Diante dessa igreja, Deus colocou “uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar” (Ap 3:8). A abertura dessa porta se refere à passagem de Jesus do lugar santo para o santíssimo do santuário celestial” (ver Primeiros Escritos, p. 42).
Laodiceia é a última igreja. Ela representa o povo remanescente, que tem a última mensagem enviada por Deus ao mundo. A ela, Deus diz: “Eis que estou à porta, e bato” (Ap 3:20). No Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia encontramos a seguinte afirmação: “Por Seu amor, Suas palavras e Suas providências, Cristo bate à porta do coração; por Sua sabedoria, Ele bate à porta da mente; por Sua autoridade, Ele bate à porta da consciência; e por Suas promessas, bate à porta das esperanças humanas” (v. 7, p. 844).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia nasceu entre essas duas portas. A porta aberta de Filadélfia e a porta “fechada” de Laodiceia. As portas são, muitas vezes, usadas na Bíblia como símbolo de oportunidades, e isso deve nos lembrar de que, como igreja, somos resultado de uma nova oportunidade e nascemos para oferecer mais oportunidades.
Não podemos atuar como um clube fechado, pensando apenas em nós mesmos. Somos a igreja da porta aberta, que existe para compartilhar esperança, cumprir a missão e usar todos os meios necessários. Ellen White esclarece: “A igreja de Cristo é a agência designada para a salvação do ser humano. Sua missão é levar o evangelho ao mundo. E essa obrigação repousa sobre todos os cristãos” (Caminho a Cristo, p. 81).
Por isso, abra a porta de seu coração a Jesus e aproveite todas as oportunidades para compartilhar nossa esperança.