O Everest e o K2 são as duas montanhas mais altas do mundo. O Everest está localizado no Nepal, enquanto o K2 está no Paquistão. Escalá-los representa um desafio tremendo, e poucos conseguiram essa façanha. Waldemar Niclevicz foi o primeiro brasileiro a conquistar não apenas essas montanhas, mas também outras igualmente famosas, como o Elbrus (a maior montanha da Europa) e o Vinson (a maior montanha da Antártida).
A batalha pela supremacia entre o Everest e o K2 é antiga e remonta ao início do século 19. Embora os dados mais recentes indiquem que o Everest é a montanha mais alta do mundo, com 8.850 metros de altura, o K2, que possui 8.611 metros, não fica muito atrás.
A geografia bíblica também está repleta de referências a montanhas. Sinai, Horebe e Carmelo são apenas algumas das muitas mencionadas. Vários textos também se referem às montanhas como símbolos de firmeza, confiabilidade, força e, acima de tudo, da presença de Deus.
“Senhor, quem habitará no Teu tabernáculo?”, pergunta Davi. “Quem poderá morar no Teu santo monte?” (Sl 15:1). Esse versículo faz referência tanto a Jerusalém, construída sobre montes, quanto ao santuário celestial.
Em Hebreus 12, encontramos os montes Sinai e Sião como símbolos das principais alianças de Deus com Seu povo. O autor da carta utiliza essas imagens para exortar os cristãos diante das provações.
O contraponto das montanhas na Bíblia são os vales, que por sua vez representam a provação, o juízo e os desafios da vida. Quem não se lembra da expressão “vale da sombra da morte” mencionada no Salmo 23?
As montanhas e os vales também simbolizam os altos e baixos que enfrentamos. Nesse sentido, até mesmo os montes podem eventualmente denotar forças poderosas (Is 2:2), tarefas enormes (Zc 4:7) e barreiras intransponíveis (Is 41:14-16).
Porém Jesus disse que, se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda (uma semente com cerca de 2 milímetros), poderemos remover as montanhas de problemas. “Deus é o nosso refúgio”, declara o Salmo 46, e é por isso que confiamos Nele, ainda que “os montes se abalem no seio dos mares” (v. 2).