No ano de 2016, visitei a cidade de Jope pela primeira vez. Foi nesse lugar, junto da atual cidade de Tel-Aviv, em Israel, que Jonas buscou um barco que o levasse para longe da missão divina.
Chamado por Deus para ir à grande cidade de Nínive, que estava a leste do lugar onde ele se encontrava, teve medo e fugiu para Társis, que estava na direção contrária, mais distante e a oeste. Fugiu dos planos do Pai e por isso é chamado de “o filho pródigo do Antigo Testamento”.
Como único profeta do Antigo Testamento chamado diretamente para ser missionário e pregar em outro país, Jonas entrou em crise. A partir daí, começaram seus quatro movimentos. Primeiro correu de Deus, depois correu para Deus, mais tarde correu com Deus e, por fim, correu à frente de Deus. Nessa jornada, vemos um profeta caindo cada vez mais.
Primeiro, Jonas caiu em problemas. Decidiu fugir de Deus e andar sozinho, sem a bênção e proteção do Senhor. Foi para o lugar errado, pela motivação errada e na companhia errada.
Depois, Jonas caiu no porão do navio. Estava no lugar mais escondido e distante de Deus e das pessoas. Era a atitude de um homem com a consciência pesada, que se sentia mais seguro no porão do que na missão.
Acabou caindo ainda mais fundo, dessa vez no mar. Como o grande responsável por toda a tempestade e a tragédia da viagem, a única saída foi jogá-lo para fora do navio. Deus tentou enviá-lo para Nínive, mas os homens o lançaram no mar. Que contraste!
Caiu ainda mais fundo, na barriga de um grande peixe. Esse foi o limite de sua queda. Foi nesse lugar que Deus o resgatou.
Na desobediência, uma queda leva a outra. Apenas quando obedecemos aos planos de Deus começamos a subir, recuperar o que foi perdido e resgatar o prazer de servir não onde queremos, mas onde Deus necessita.
Você prefere cair ou subir? Faça sempre a escolha certa e permaneça ao lado da vontade de Deus. Ele sempre colocará você no lugar certo, com a missão certa e os resultados certos.