Eu estava parada num canto do ginásio da universidade, observando um instrutor que ensinava uma turma de garotos entusiasmados e saltitantes de dez anos de idade a fazer acrobacias enquanto saltavam do trampolim.
– Estão vendo a placa que diz “saída”, naquela parede bem ali na frente? – perguntou o instrutor.
– Sim! – responderam os meninos, ansiosos para que a diversão começasse.
– Agora olhem bem atrás de vocês – continuou o professor. – Estão vendo aquele pôster lá em cima, naquela parede?
– Sim! – disseram em coro, girando a cabeça a fim de olhar para trás, para a parede oposta.
– Bom! – disse o professor. – Agora, quando chegar a vez de vocês, quero que comecem saltando. Quando estiverem prontos para virar, olhem primeiro para a placa de saída na frente de vocês, depois virem a cabeça e olhem para o pôster bem atrás.
Um por um, cada aluno tentou a nova manobra.
Embora nunca tivessem feito aquilo antes, quando seguiram as simples instruções de olhar reto para a frente, para a placa de saída, e depois virar-se para olhar reto para trás de si, para o pôster, o corpo deles fazia a volta, suave e facilmente.
A simples mudança na forma de olhar permitiu-lhes virar o corpo, sem esforço, na direção oposta.
Nessa experiência, vi mais uma vez a lição que o Espírito Santo está pacientemente me ensinando de formas ainda mais profundas:
Nós nos movemos na direção para a qual estamos olhando.
Quando olhamos para fracassos passados, movemo-nos em direção à autocondenação. Quando olhamos para as atuais circunstâncias difíceis, movemo-nos na direção do desalento.
Contudo, quando olhamos para Jesus, nós nos movemos rumo à alegria. Rumo a um futuro e a uma esperança. Rumo à segurança, ao conforto e à vitória.
Querido Deus, que eu dê cada passo, faça cada oração e viva cada momento olhando para Jesus, o autor e consumador da minha fé. Amém.
Kelly Mowrer