Sábado
08 de maio
Autoavaliação
Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. 2 Coríntios 13:5

Quais são seus valores? Você está satisfeito com a maneira como vive seus princípios espirituais? Ao responder a essas perguntas, talvez você chegue a uma conclusão negativa. Mas isso não é tão ruim. É importante que olhemos para nós mesmos e reconheçamos nossa condição de reprovados diante da perfeição de Cristo. Se não fizermos isso, podemos cair na tentação da qual nos alerta Jesus: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do
olho do seu irmão” (Mt 7:3-5). O julgamento do outro, em detrimento de um autoexame sincero, nos leva a uma aprovação ilusória.

Em momentos de introspecção, conseguimos nos avaliar e ter uma visão clara de onde estamos e para onde vamos. A Bíblia nos motiva à autoanálise e apresenta os critérios pelos quais devemos nos avaliar: o fruto do Espírito e as bem-aventuranças. Ao ponderar sobre esses fatores, você se sente satisfeito com sua condição? Acha que a prática do perdão, da humildade, do amor, da adoração, da mordomia e da gratidão condiz com os valores que defende? É possível que você não se sinta disposto a realizar essa autoanálise. Afinal,
muitos temem a possibilidade se ser reprovados. Nesse caso, o mais importante não é o aparente resultado, mas a resposta à pergunta crucial: Você tem um plano de ação? Tem a quem recorrer?

Se você perceber que não tem um plano de ação nem a quem recorrer, sua condição só vai piorar. Contudo, se reconhecer que vive em condição insatisfatória e realmente deseja mudar, então a melhor atitude é admitir sua condição e buscar a Cristo. Entregue-se a Ele e viva de acordo com os princípios do Senhor: essa é a única alternativa para ter paz consigo mesmo.