Os bichos sabem se defender quando são atacados por predadores. E não precisam fazer nenhum curso de defesa pessoal para isso. O inseto fulgorídeo, um parente das cigarras, tem dezenas de pequenos espinhos brancos na parte traseira de seu corpo esverdeado. Ao sentir-se ameaçado, ele abre os espinhos que ficam parecidos com um ameaçador guarda-chuvas de pequenas setas pontiagudas. Inimigos pequenos não se atrevem a encostar nele e fogem.

A siba, uma parente do polvo, é um dos alvos preferidos de peixes grandes e do homem. Sua estratégia de fuga é esguichar um jato de tinta preta para turvar a água. Ela aproveita para fugir quando tudo fica escuro.

Já as lulas saem nadando de costas em alta velocidade, sugando e ao mesmo tempo esguichando um forte jato de água. O inimigo é pego de surpresa. Uma pequena espécie tropical esguicha com tanta potência que chega a sair da água e a deslizar no ar com as nadadeiras abertas.

Os animais se defendem à sua maneira. Uns fogem, outros atacam. O instinto é que os comanda. Quando surge um problema em nossa vida, podemos enfrentá-lo de três maneiras:

A primeira delas é fazer de conta que o problema não existe. Você sabe que ele é real, que incomoda você, mas prefere não atacá-lo. Passa então a conviver com o problema pacificamente, adota-o e adapta-se a ele.

A segunda maneira é criar uma rota de fuga. O problema aparece e você foge. Não se adapta, mas também não o enfrenta. Ele está sempre ameaçando, e você sempre fugindo.

Você já ouviu a expressão “bater de frente?” A terceira forma de enfrentar um problema é enfrentá-lo. Ele chega, e você busca a solução. Não foge, não o adota e muito menos adapta-se a ele. Procura caminhos, busca o conselho dos pais, de amigos cristãos e de Deus.

Na primeira opção, o problema muda você; na segunda, o aterroriza; e na terceira, você o aniquila. Quem confia em Jesus Cristo já venceu o mundo, pois, em nome de Deus, não há um só problema que não possamos enfrentar.