Além dos grandes desafios econômicos e sociais que confrontam a população mundial, outro problema que tem causado preocupação é a questão ambiental. Termos como “ecologia”, “aquecimento global” e “poluição” estão cada vez mais presentes nos noticiários, e a sociedade espera uma solução. O que podemos fazer? Qual deve ser o papel do cristão diante de questões ambientais?
Quando Deus investiu Adão com a responsabilidade de ser mordomo da criação, isso significava que todos os seus descendentes assumiriam o legado de tomar conta da natureza, respeitá-la e protegê-la. Como criacionistas, a missão que temos em nossas mãos não é apenas a de pregar o evangelho, mas de cuidar das obras de Deus. Se Ele deixou o ser humano como responsável por Sua obra, o que se espera dele? “O que se exige de quem tem essa responsabilidade é que seja fiel ao seu Senhor” (1Co 4:2, NTLH).
Mesmo que não possamos fazer muito, atitudes simples como apagar as luzes, tomar banhos mais curtos, fechar a torneira, fazer a seleção do lixo, escolher carros mais econômicos, adotar o uso da bicicleta ou usar transporte público, cultivar uma horta e consumir produtos orgânicos são muito favoráveis ao meio ambiente. No caso do ar condicionado, se ele é indispensável, que seja usado apenas para regular a temperatura e não para transformar o verão em inverno, ou vice-versa.
Ao nos delegar o cuidado da Terra, Deus estava pensando em nosso próprio bem-estar. A qualidade de vida que almejamos é totalmente relacionada à preservação do meio ambiente e incompatível com a destruição, o acúmulo de bens e o desperdício. Quando entramos em contato com a natureza, aprendemos suas lições incomparáveis, recebemos dela os benefícios tão essenciais à vida humana e, com o coração agradecido, percebemos que somos os mais beneficiados ao preservarmos a criação divina.