Sábado
22 de outubro
Bendita esperança
Não queremos que vocês ignorem a verdade a respeito dos que dormem, para que não fiquem tristes como os demais, que não têm esperança. 1 Tessalonicenses 4:13

Estávamos reunidos em sua antiga igreja para dizer adeus a um dos amigos da nossa juventude. Ele havia lutado contra uma doença crônica severa chamada anemia falciforme durante quase toda a sua vida.

Que inspiração ele havia sido para todos nós — amigos e familiares! Não nos lembrávamos de uma única vez de vê-lo resmungando ou se queixando de sua dor, até mesmo nas últimas duas décadas em que ele viveu com dores extenuantes quase todos os dias. Tínhamos medo de tocá-lo, pois até isso doía. Então nos reunimos para dizer adeus a ele e celebrar sua vida com um misto de sentimentos: tristeza por sua partida e alívio por sua dor finalmente ter cessado.

A igreja estava lotada, com todos os assentos ocupados. O fundo da igreja e a entrada também estavam cheios de pessoas em pé. Enquanto eu olhava ao meu redor, fui transportada de volta à minha infância em minha antiga igreja. Reunidos aqui estavam amigos e colegas de escola que eu não via por mais de 10, 20 e até 30 anos.

As palavras do pregador foram instigantes. Seu tema nos fez lembrar de que cada um de nós um dia também morrerá. Entretanto, isso não foi tudo. Depois haverá o julgamento. “A única maneira”, ele disse, “de você viver com Jesus por toda a eternidade é se você morrer Nele.” Morrer em Jesus exige que você viva em Jesus, cada momento de cada dia.

Aquela foi uma grande advertência para todos nós. Lá estávamos em um encontro triste, mas espontâneo, que reverberava pelo futuro, fazendo-nos lembrar da canção sobre o tempo vindouro quando todos estaríamos no Céu. Você provavelmente conheça as palavras: “Que prazer, que glória, quando Cristo, enfim, os salvos Seus buscar! Que louvor! Vitória! Que feliz reunião teremos lá no lar!” (Hinário Adventista, no 127).

Veja bem, Jesus tomou as chaves da morte e do inferno do diabo, Satanás, quando Ele Se levantou na manhã da ressurreição. É por isso que os cristãos não precisam ficar tristes como aqueles que não conhecem a Deus. Jesus pagou cada uma das nossas dívidas com Sua graça e morte. Assim temos a gloriosa esperança na vinda do Senhor e a promessa de Sua Palavra.

Florence E. Callender