Precisamos nos relacionar com as pessoas? Esse relacionamento não pode ser mediado preferencialmente pelo computador? Em um mundo de baixa autoestima e repleto de selfies e redes sociais, é muito fácil se tornar egoísta e vaidoso. Muitas pessoas correm atrás de afirmação. Temem a frustração, o afastamento, o abandono e a crítica. No entanto, Cristo demonstrou a importância de se relacionar bem com as pessoas.
Os princípios da convivência cristã foram exemplificados por Jesus, por meio de Suas palavras e de Seus atos. Ele Se relacionou com todo tipo de gente. Teve discípulos, seguidores, amigos e inimigos. Em Seu círculo de amigos mais próximos estavam João, Pedro e Tiago. Sua esfera mais ampla de relacionamentos incluía os discípulos e, de maneira mais abrangente, as multidões.
Cristo Se relacionava com os que O seguiam de perto, mas também com os que O seguiam de longe. Por exemplo, Nicodemos e José de Arimateia entenderam a mensagem Dele, mas não assumiram prontamente um compromisso público com o Mestre. Outros, que haviam sido curados e abençoados por Ele, queriam segui-Lo, mas isso não lhes era permitido. Jesus Se sensibilizava com as necessidades dos menos afortunados e não Se distanciava dos mais abastados.
Ele era caloroso, mas não queria outra coisa senão impressionar o coração de Seus seguidores com a verdade que O direcionava. Queria ensinar-lhes a ter uma vida dedicada a fazer a vontade do Pai. Em Seus relacionamentos, não chamava atenção para Si nem buscava honra e aplausos. Tampouco ficava desencorajado pelas críticas.
Será que é possível viver dessa maneira hoje? É possível manter um bom convívio social sem esperar retorno pessoal? Nossa sociedade egoísta se relaciona a seu modo, e a meta de muitos relacionamentos é diferente do objetivo espiritual demonstrado pelo exemplo de Cristo. Que nossa oração seja: “Senhor, ajuda-me a descobrir o valor dos relacionamentos pessoais. Que meu objetivo não seja voltado para mim, mas para motivar os outros a fazer Tua vontade e viver somente para Ti!”