Terça-feira
30 de novembro
Boas obras
Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. Mateus 7:21

Muitas vezes uma pessoa boa é confundida com um cristão, mas existem ímpios que são bons e praticam boas obras para o próximo. Qual a diferença entre as boas obras de um cristão verdadeiro e aquelas praticadas por um ímpio? Do ponto de vista daquele que recebe a boa ação, não há diferença. Ele estava necessitado e recebeu ajuda. Isso bastou.

Para os cristãos, porém, esse é um ponto importante, sendo que corremos o risco de confundir nossas boas ações com uma vida aceitável a Deus. Jesus apontou esse risco: “Muitos Me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? Em Teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então Eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de Mim vocês, que praticam o mal!’” (Mt 7:22, 23). Precisamos tomar cuidado para que nossas boas ações e a vida correta não sejam apenas máscaras que encobrem um coração descrente e egoísta.

O fato de você ter sido educado e ter boa índole não o qualifica diante de Deus. Ele não vai aplaudir uma performance teatral. Isso pode, no máximo, atrair aplausos humanos. Com nossa visão limitada, não conseguimos realmente julgar as intenções de ninguém. Mas Deus conhece tudo e aceitará atos de bondade que brotam de um coração convertido e guiado pelo Espírito. Deus não trabalha para um projeto concebido pelo eu.

O coração de Deus se alegra e se agrada das boas obras que são praticadas por cristãos regenerados e que se oferecem como instrumentos para alcançar os objetivos divinos. Ao se sensibilizar pela necessidade do próximo, ajude na medida em que você puder, materialmente e por meio de suas orações. Entregue o coração a Deus diariamente e submeta-se a Ele a fim de que suas obras sejam aceitas pelo Senhor como incenso agradável, santo e perfeito.