Em um domingo de 2015, estávamos em casa quando, de repente, meu marido se lembrou de que estava se aproximando a data tão esperada da viagem com a família para a Assembleia da Associação Geral em Santo Antonio, no Texas, EUA. Já estávamos com as passagens compradas e viajaríamos dentro de 20 dias. Por isso meu esposo, Marcos, decidiu que deveríamos organizar os documentos de todos. Começamos pelos passaportes, que já estavam prontos e guardados.

Contudo, para nossa surpresa, ao abrirmos o arquivo onde os guardávamos, verificamos que o meu passaporte não estava ali e em nenhuma outra pasta de documentos.

Bem, a partir daquele momento iniciamos uma maratona em busca do passaporte. O desespero começou a bater, porque sem esse importante documento seria impossível viajarmos para fora do país. Passamos o dia todo procurando, em todos os lugares, na esperança de encontrá-lo. Mas nada, nem sequer uma pista.

No dia seguinte, fui até a Polícia Federal para tentar um passaporte de emergência. Estava confiante, pois normalmente em uma semana o documento fica pronto. Era o tempo suficiente para nossa viagem. Naquela semana oramos muito e meu esposo fez até alguns propósitos com Deus. E Ele respondeu às nossas súplicas. Menos de uma semana depois o novo passaporte já estava em minhas mãos. No entanto, a história não termina por aqui. O próximo passo seria conseguir agendamento com o consulado para obter o visto. Confiando em Deus que tudo daria certo, embarquei para a cidade onde havia consulado.

Ao chegar lá fui informada de que estava acontecendo um problema no Consulado Geral, em Washington. Havia tido uma falha no sistema que não permitia a liberação dos vistos e não havia previsão de retorno. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Desesperada, clamei a Deus por uma solução, pois a corrida agora era contra o tempo. Quanto desespero! Fizemos várias tentativas para resolver, mas todas sem sucesso.

Os meios de comunicação anunciavam quase que diariamente o problema com os vistos no consulado, sempre sem previsão de retorno. Os dias iam passando e o desespero aumentando. Nunca orei tanto a Deus para poder entender por que estava acontecendo aquilo tudo. Mas compreendi que Deus havia permitido aquela situação para que eu desenvolvesse minha fé e entendesse que Ele é soberano e responde no tempo Dele. Nunca meditei tanto nesta citação recebida da minha amiga Lílian, que orava de forma intensa em meu favor: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus” (Sl 46:10, ARA).

Rosinha Gomes Dias de Oliveira