Era a terça-feira da última semana que antecedia a data de nossa viagem. Minhas esperanças já estavam quase no fim, quando recebi um e-mail do consulado informando que eu poderia retornar para uma nova solicitação do visto no dia seguinte.
Embarquei imediatamente com o grande desafio de voltar com o passaporte e o visto aprovado – algo impossível de acontecer de forma natural, já que a viagem era no próximo domingo. Passei a noite orando para que Deus realizasse um milagre.
No outro dia, no horário agendado, cheguei ao consulado e recebi a informação de que meu visto havia sido aprovado, mas o passaporte chegaria em minhas mãos somente depois de uma semana. Ao explicar minha situação ao atendente, disse que eu permaneceria em São Paulo até conseguir meu passaporte com o visto. Ele apenas me ouviu, pediu meu número de telefone e avisou que seria quase impossível conseguir o que eu desejava.
Fui para uma pousada próxima e passei o restante da quarta-feira conversando com Deus, na esperança de que na quinta receberia uma resposta positiva. Mas nada. Deus estava me ensinando a desenvolver paciência e confiança plena Nele.
À noite meu esposo ligou avisando que minha passagem de retorno à minha cidade seria na tarde de sexta-feira, antes do pôr do sol. Eu estava ansiosa para voltar porque também queira encontrar meu filho mais velho, Richard, que estaria chegando em casa para passar as férias. Orei a Deus mais uma vez, dizendo a Ele que, se fosse de Sua vontade que eu não viajasse com minha família, que eu aceitasse Sua resposta. Lembro-me de que passei praticamente a noite orando. Tive uma experiência incrível com Deus naquela situação. No outro dia, acordei tranquila, na certeza de que Ele estava cuidando de tudo para mim.
Eram exatamente 8h31 daquela manhã de sexta-feira quando meu celular tocou. Não conseguia acreditar. Era o consulado me comunicando que meu passaporte estaria liberado às 11h30 daquela manhã. Minha alegria era tanta que dobrei meus joelhos naquele instante, agradecendo a Deus por me ensinar a descansar Nele, mesmo quando parecia não ter mais tempo para encontrar uma solução. Ao chegar ao aeroporto, consegui adiantar meu voo e, para minha surpresa, sabe quem estava no meu portão de embarque? Meu filho, Richard, que havia precisado fazer escala no mesmo aeroporto em que eu estava.
Deus havia planejado tudo! A que Deus maravilhoso nós servimos! Ele pensou em todos os detalhes.
Rosinha Gomes Dias de Oliveira