Terça-feira
20 de março
Caminho para a morte
Os seus pés descem para a morte; os seus passos conduzem diretamente para a sepultura. Provérbios 5:5

Salomão dedica muitos versículos para alertar sobre os perigos do adultério. Segundo o provérbio de hoje, o destino natural de alguém que ama esse pecado é a morte, e quem está na companhia dessa pessoa também é conduzida para o precipício.

A repugnância de Deus pelo adultério é tão grande que, no Antigo Testamento, a pena para esse pecado era a morte. Erros como a prostituição não recebiam uma pena tão dura. Está escrito: “Se um homem for surpreendido deitado com a mulher de outro, os dois terão que morrer, o homem e a mulher com quem se deitou. Eliminem o mal do meio de Israel” (Deuteronômio 22:22).

O adultério é, em geral, fruto de uma concepção fragilizada do casamento. Não é preciso uma pesquisa profunda para sabermos que o matrimônio não é tão valorizado hoje. Se acessarmos os canais da mídia, veremos ícones sociais casando e descasando como se isso fosse um processo natural da vida e não houvesse nenhum tipo de princípio maior que regesse o assunto.

No Brasil, segundo dados do IBGE, 140 mil casamentos acabam em divórcio a cada ano. Esses dados refletem a deturpação dos valores de nossa época. A validade perpétua do matrimônio já não é respeitada por uma parte significativa da sociedade. Podemos atribuir o aumento exponencial no número de divórcios no Brasil a dois motivos básicos: (1) a facilidade do processo jurídico e (2) a uma relativização do conceito bíblico sobre o tema.

Um casal sem filhos pode trocar seu estado civil de casados para divorciados em questão de horas. A nova “lei do divórcio” facilitou o processo, não requerendo mais um período longo de espera.

Os cristãos acreditam que há princípios imutáveis. Esses preceitos absolutos estão apresentados na Bíblia, que é a expressão da vontade de Deus para os seres humanos.

Talvez você esteja se perguntando: “Eu não sou casado, por que devo me preocupar com esse assunto?” É simples. Um cônjuge fiel é formado na juventude, quando se compromete, desde muito cedo, a viver os valores de Deus para o namoro e futuro matrimônio. O adultério é uma afronta à instituição do casamento, criada por Deus no Éden. Comprometa-se hoje a ser fiel a Deus e a seu futuro cônjuge.