Para aquelas de nós que convivem com doenças debilitantes, é fácil ficar consternada quando o médico declara: “Não há nada mais que eu possa fazer por você.”
Oramos com fervor pelo milagre de cura, mas sabemos que não é um desejo concedido a todas nós. Então o que fazemos?
Folheando o livro dos Salmos, percebi que Davi constantemente nos lembra de “louvar ao Senhor” e “cantar louvores ao Senhor”. Tenho conseguido fazer isso quando Ele demonstra Sua misericórdia especial no momento que mais preciso dela.
Em um fim de semana, eu lutava para respirar confortavelmente e analisava se devia ou não ir à sala de emergência no hospital. Estive lá várias vezes; portanto, conheço a rotina. Eu não veria meu médico, e o médico de plantão, possivelmente, me colocasse numa cama e pedisse oxigênio. Eu queria oxigênio em casa, mas seria um longo processo para estar disponível. Se eu estivesse no oxigênio em casa, ainda faria minhas refeições e continuaria com os projetos para os arquivos da universidade em minha cidade.
Deus estava atento ao meu dilema e enviou um visitante da clínica do meu médico, que registra todas as consultas externas para os clientes. Lois Hymanyk se ofereceu para falar com meu médico na manhã seguinte, segunda-feira, e pedir a aprovação do oxigênio para mim. Segunda-feira à tarde, alguém da empresa de equipamentos médicos bateu à minha porta com um tanque de oxigênio.
Que encorajamento! Cantei louvores ao Senhor.
Outro dia, uma ex-professora e amiga, Ellen Bell, me visitou. Enquanto ela estava aqui, recebi uma ligação da empresa de equipamentos médicos. Alguém queria me fazer 25 perguntas para averiguar se eu me qualificava para oxigênio gratuito. Tenho dificuldade para ouvir e dependo de leitura labial, então passei o telefone para Ellen, que transmitia as perguntas para eu responder. Isso encurtou e simplificou o atendimento. Novamente, cantei louvores ao Senhor.
Por favor, una-se a mim nessa resolução. Mesmo em situações difíceis, resolvi: “Cantarei ao Senhor toda a minha vida; louvarei ao meu Deus enquanto eu viver” (Sl 104:33).
Edith Fitch