Quinta-feira
27 de abril
Caos
E, a todos os que andarem em conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus. Gálatas 6:16

Eu estava em uma excursão de ônibus pela Europa, alguns anos atrás, e vi o caos nas ruas de Roma. Em uma estrada de três pistas indo em um único sentido, inevitavelmente havia cinco carros lado a lado. Eu ficava sem fôlego quando alguém cortava nossa frente, saía para entrar na pista de sentido contrário (com carros passando) ou decidia dar meia-volta no tráfego intenso. No fim das contas, ninguém parecia bater em ninguém. Eu atribuí isso a algumas legiões extras de anjos pairando sobre nós.

Então, chegamos no primeiro grande cruzamento, cinquenta a cem carros pequenos, todos amontoados naquele lugar como sardinhas em uma lata. Os veículos iam em todas as direções! Fiquei abismada e maravilhada pelo fato de alguém chegar a algum lugar. Mais uma vez, fiquei espantada com a escassez de acidentes, já que os semáforos pareciam não servir para nada além de enfeites nas ruas.

Finalmente, nosso guia de turismo desvendou o mistério. “Eles têm suas próprias regras de trânsito”, explicou. “São regras não escritas, mas todos os locais as conhecem e as seguem. O problema surge quando entra um estrangeiro que não conhece essas regras. Aí começam a buzinar e as pessoas ficam nervosas. Então, as coisas ficam perigosas e os acidentes acontecem.”

Portanto, o aparente caos não era realmente caos. Havia regras – não escritas – mas elas estavam lá e, quando seguidas, as coisas corriam bem. Um pouco parecidas com as regras de Deus, acredito. Elas não estão em outdoors, mas estão disponíveis em Sua Palavra. E, enquanto são seguidas, as coisas funcionam sem problemas. Mas uma pessoa apenas fora das regras, um “motorista” ruim, pode causar um verdadeiro caos.

Às vezes, somos tentadas a pensar que Deus deixou este mundo em seu próprio caos. Algo que me chamou a atenção na estrada que leva ao aeroporto de Roma foram dois grandes cedros do Líbano, um de cada lado da estrada. Era como se essas altas e imponentes árvores estivessem guardando a “cidade eterna de Roma”. De alguma forma, elas pareciam simbolizar o nosso Deus mantendo a guarda constante sobre Seu mundo. “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei”, Ele prometeu (Hebreus 13:5, NVI).

Isso significa que Ele está conosco em Roma, Toronto, Los Angeles, Cingapura, Brasília ou onde quer que nos encontremos neste Seu vasto mundo. Hoje e sempre.

{ Dawna Beausoleil }