Jesus tinha uma personalidade atrativa. Por isso, os discípulos O seguiram, e as multidões O acompanhavam por onde ia. Se Ele fosse alguém amargo, as pessoas não ficariam sem comer para ouvi-Lo. Se fosse antipático, famílias não lançariam suas roupas para que Ele passasse. Jesus era cativante. Sua mensagem, personalidade e Seu interesse não afastavam, mas aproximavam. Suas atitudes eram parte de Sua missão.
Nosso compromisso hoje é ser uma extensão viva e moderna do ministério de Jesus, revelando Seu caráter, mas também Suas atitudes. Por isso, “aquilo que é feito para a glória de Deus deve ser feito com alegria, cânticos de louvor e ações de graça, não com tristeza e pessimismo” (Caminho a Cristo, p. 102).
Há um grupo de cristãos que conheceu um Jesus diferente, que nunca existiu. Dizem que O representam, mas vivem para apontar o erro dos outros, estão sempre com uma aparência de sofrimento, andam de cara “amarrada” e palavras negativas. Para eles, ser cristão é ser sofredor. Como dizia alguém, parece que foram batizados com água de limão. Tomam alguns momentos do ministério de Cristo, em que Ele precisou ser duro nas palavras ou atitudes, e fazem deles a regra de sua vida.
Nossa missão é compartilhar com o mundo uma vida cristã positiva, que mude coisas, pessoas e ambientes para melhor; que odeie o pecado, mas ame o pecador; que represente a Cristo de maneira digna e atraia as pessoas.
Ellen White aconselha: “Ninguém deve tornar a religião repulsiva […]. Não desmintam sua profissão de fé por meio de impaciência e descontentamento. Permitam que as virtudes do Espírito se manifestem em bondade, mansidão, longanimidade, alegria e amor” (Refletindo a Cristo, p. 360).
Precisamos ser reconhecidos pela coerência, profundidade e fidelidade, mas também equilíbrio, solidariedade e amor. Só assim vamos representar a Cristo de maneira digna e atrair muitas pessoas a Ele.