Choro e alegria não são termos nem emoções sinônimas. De fato, eles são termos opostos, mas ambos são parte da experiência humana em algum momento ou outro. Não existe pessoa alguma que não tenha sentido essas emoções. Certamente todas nós preferiríamos nos alegrar e jamais ter que chorar. A alegria é uma resposta à felicidade e ao contentamento, podendo tomar formas variadas dependendo da cultura de cada uma de nós.

O choro, por outro lado, é a resposta a uma tristeza profunda. Você já viu alguém que você nem conhece chorando e começou a chorar também? O choro pode ser contagioso. Faz um tempo que a família global inteira foi afetada pelo terremoto que devastou a cidade de Porto Príncipe, no Haiti, destruindo inúmeras vidas. A maioria de nós assistiu pela televisão à medida que os resultados devastadores do terremoto eram revelados. Estou certa de que muitas de vocês, como eu, nunca visitaram o Haiti e não têm parentes e amigos lá, mas também choramos. Vimos o choro e o sofrimento dos haitianos e choramos com eles. Fomos, de fato, afetadas pela tristeza deles, e muitas de nós tentaram oferecer suporte de várias maneiras, disponibilizando recursos. O verso da meditação de hoje nos ordena a apoiarmos uns aos outros, não somente nos momentos felizes, mas em situações de desolação também.

Enquanto houver pecado, teremos motivos para chorar. Entretanto, podemos ser confortados pelo fato de que não somente outros seres humanos têm compaixão de nós e nos prestam socorro em momentos difíceis, mas também temos Jesus. Hebreus 4:15 e 16 diz: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa Se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, Ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno.” Que conforto maravilhoso está incluído aqui para todas nós! Enquanto seguimos na jornada da vida, que possamos nos lembrar de que fomos criadas por Deus para sermos bondosas e solidárias umas com as outras! E, como Jesus, nosso sumo sacerdote e irmão mais velho, fomos feitas para ser tocadas pelas enfermidades, assim como pela felicidade, dos outros.

Vamos dedicar tempo para refletir e, em oração, pedir a Jesus que nos mostre nossa presente situação e nos ajude a fazer os ajustes necessários.

Jacqueline Hope HoShing-Clarke