Sábado
27 de novembro
Cobiça do mundo
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

A concepção que se tem do que é o ser humano determina os rumos de uma vida e de uma sociedade. Dependendo daquilo que é considerado desejável ou belo, o tipo de trabalho ideal, ou a melhor idade para se casar, esse será o modelo a ser seguido por uma geração ou mais. Nesses tempos em que a forte secularização tem invadido a privacidade da vida comum, o cristianismo tornou- se alvo de todo tipo de filosofia não bíblica.

Somos bombardeados todos os dias por propagandas, ideologias e filosofias que promovem estilos de vida e produtos variados como os mais desejáveis e permitidos. Orgulho, ganância, luxúria e vaidade vão entrando sem pedir licença. Tudo isso nos influencia e sutilmente acaba transformando muitas pessoas em joguetes manipuláveis e massificados.

Devemos nos submeter a esse tipo de pressão? O próprio Cristo já nos alertou: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12:15). Devemos nos render ao império da propaganda e do consumismo como a uma morfina que alivia nosso fardo de viver? Se sabemos que a publicidade, com suas sugestões, propagandas, cores e beleza, tentará nos enganar com o argumento de que poderemos ser aquilo que não somos e ter o prestígio que, de fato, não temos, por que nos deixamos enfeitiçar?

A força do engano que nos assedia é grande. Se você pretende experimentar uma dimensão espiritual verdadeira, é preciso se apegar completamente a Cristo e rogar por uma renovação de conceitos, pelo exercício pleno da razão e por escolhas certeiras. “Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo 2:16, 17).