Sexta-feira
14 de abril
Como está, realmente, sua fé?
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías 65:24

Falar e pregar sobre fé é fácil, especialmente com um céu azul lá em cima e sem crise. Mas tenha uma colisão frontal com a crise, e o pregador da fé vê a necessidade de uma investigação profunda a respeito de seu grau de confiança no Senhor e em Sua Palavra.

Quando recebi a notícia de que minha mãe, em Penang (Malásia), estava morrendo, procurei freneticamente uma reserva no voo entre Seul e Penang, via Cingapura.
O primeiro trecho do voo, de Seul para Cingapura, foi confirmado, mas me colocaram na lista de espera de Cingapura para Penang. Quando cheguei ao aeroporto de Seul naquela manhã, usei todo o poder persuasivo que pude reunir para convencer o funcionário da empresa aérea a conseguir, para mim, um assento em algum voo de Cingapura para Penang. “Minhas mãos estão amarradas”, ele disse. “Tente a sorte em Cingapura.” Embora não pudesse fazer nada durante as sete horas seguintes a não ser esperar, ainda quis me preocupar com o que aconteceria em Cingapura. Conseguiria a conexão para Penang?

Viajando no voo com destino a Cingapura, repeti promessas bíblicas e entreguei meus problemas a Deus. Dentro do avião, um filme de comédia e a refeição me proporcionaram amenas distrações em relação ao meu dilema. Após a refeição, repentinamente, o Senhor me concedeu uma paz tão grande que, a seguir, caí no sono, sabendo que Ele cuidaria de cada detalhe. Exausta, depois dos últimos meses estressantes, tendo em mente a enfermidade de mamãe, em um instante senti paz e confiança total na direção de Deus e Seu plano para essa viagem.

Quando acordei, estávamos desembarcando. Na verdade, desembarcamos no mesmo terminal do meu voo de conexão! O balcão da empresa aérea ficava perto, e a área de espera logo ali – perfeito! Contei à funcionária da empresa aérea que precisava embarcar no voo para estar com minha mãe em seus momentos finais. A compassiva funcionária me garantiu que faria o que fosse possível. Durante a hora seguinte, animei minha filha por telefone, embora também fizéssemos planos alternativos para o caso de não ser da vontade de Deus que eu conseguisse o voo desejado. Quando chegou a hora de voltar ao balcão das passagens, fiquei maravilhada. Sim! Surgira um assento, embora o avião estivesse lotado.

Lembrei-me de como Maria e Marta acharam que Jesus estava quatro dias atrasado para curar Lázaro. Contudo, elas aprenderam – louvado seja Deus – que Ele chega sempre na hora certa!

Uma vez mais, minha fé foi renovada em um Deus que Se importa e que, seguramente, é bom!

Sally Lam-Phoon