Naquele sábado à tarde, aconteceria um dos jogos da Copa do Mundo de 2014. A maioria das igrejas fez questão de realizar o culto jovem para oferecer ajuda a quem estivesse com a tentação de quebrar o quarto mandamento. A iniciativa foi boa, mas, infelizmente, houve baixa adesão. Pouca gente estava na igreja na hora do jogo.
“Pastor, não vou mentir. Eu assisti sim. E não se iluda. Muitos dos que estavam na igreja acompanharam o andamento da partida pelo celular. Outros enviavam mensagens perguntando sobre o resultado.”
O interesse das pessoas pelo jogo era muito grande. Se o povo da igreja estava com essa atitude, dá para imaginar a situação do resto da sociedade. As avenidas mais movimentadas das cidades estavam totalmente vazias. Ao contemplar esse cenário, eu (Ailton) fiz a seguinte reflexão: Se Jesus viesse neste exato momento, quantas pessoas seriam salvas? Será que elas se dariam conta de que havia chegado o fim do mundo?
Antes do dilúvio, as pessoas tinham se esquecido de Deus. Festas, comemorações, bebedices, imoralidade, maldade, incredulidade, blasfêmia e corrupção caracterizavam aquela geração. Essas práticas eram tão comuns que, mesmo havendo um profeta pregando por 120 anos, o povo não se deu conta do mal que os alcançaria em pouco tempo. Ninguém quis dar atenção às advertências de Noé. Quando não havia mais jeito, Deus interveio e cumpriu o anúncio profético com o dilúvio.
O mundo hoje não está diferente. As pessoas vivem tão distraídas e preocupadas com afazeres, negócios, comemorações e eventos que mal percebem a velocidade com que o fim se aproxima. Mal conseguem identificar os sinais de alerta deixados por Jesus. Vivemos dias iguais aos de Noé, mas não precisamos agir da mesma forma. É tempo de preparação!