Domingo
15 de dezembro
Como resolver conflitos
Esaú passou a odiar Jacó por causa da bênção com que seu pai o tinha abençoado. E disse em seu íntimo: “[…] matarei meu irmão Jacó.” Gênesis 27:41

Esaú, um homem de ação, enveredou por um caminho sombrio ao decidir resolver uma afronta através do assassinato. Será que ele não sabia que não é assim que os conflitos devem ser resolvidos? Ele não sabia que existem maneiras mais sábias e justas de enfrentar os problemas do dia a dia? Geralmente aprendemos muitas coisas na escola – matemática, português, biologia, química… –, mas raramente aprendemos a solucionar nossos conflitos interpessoais. 

Thomas e Killmann, dois pesquisadores comprometidos, dedicaram-se a investigar o assunto e descobriram que há cinco maneiras distintas de enfrentar um problema. O primeiro é o estilo competitivo, no qual o interesse pessoal é prioritário em detrimento da cooperação ou de uma solução justa. Esse estilo raramente resulta em soluções justas. Em contraposição, há o estilo de acomodação, no qual a pessoa aceita qualquer coisa para resolver a situação. Essa atitude, bastante comum em contextos religiosos, pode acabar gerando frustrações e problemas futuros. 

O terceiro estilo é o de fuga, no qual a pessoa simplesmente ignora ou foge do problema, o que só o torna mais grave. O quarto estilo é o de compromisso, que pode avançar um pouco mais para uma solução justa, mas sem reconhecimento dos erros cometidos pelas partes envolvidas. O quinto e último estilo, que é o menos comum, é o de colaboração. Nesse estilo, ambas as partes reconhecem suas posições, dialogam e trabalham juntas para encontrar e afirmar uma solução justa. 

Como cristãos, somos chamados a aplicar o estilo de colaboração em nossas relações interpessoais. Devemos reconhecer que nós, os outros e a paz somos importantes, pois somos chamados a ser pacificadores neste mundo. Não devemos buscar sempre vencer, ser submissos, fugir ou fazer acordos, mas sim ser pessoas que dedicam todo o seu ser para criar um ambiente celestial, de alegria e paz. Quando cumprimos essa missão, somos chamados de filhos de Deus e encontramos o real sentido da vida. 

Não subestime o poder da colaboração e do diálogo sincero em seus relacionamentos. Abra o coração a Deus e deixe-O ajudar você a se tornar um verdadeiro pacificador.