O pecado tem deturpado a imagem de Deus no ser humano; mas, quando exercemos a compaixão, refletimos a imagem do Criador em nós e fazemos renascer o objetivo principal da vida: o serviço abnegado e o amor ao próximo. Como filhos de Deus, não podemos ignorar as necessidades dos que nos cercam. Há pessoas que precisam de nossa compaixão por serem pobres; e outras, por serem ricas. Sempre teremos ao nosso redor aqueles a quem podemos, de alguma forma, ajudar.
O amor ao próximo é o que nos torna realmente humanos em meio à sociedade insensível em que vivemos. A ordem que encontramos na Palavra de Deus é a seguinte: “Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados” (1Pe 4:8). A Bíblia também nos orienta que “o amor deve ser sincero” (Rm 12:9). Um amor não fingido, desinteressado e puro é algo raro em nossa sociedade, mas é sempre encontrado entre os filhos de Deus.
Sabemos que o bem é infinitamente superior ao mal. Diante dos atos de egoísmo, cinismo e desamores da vida, Deus está de olho e vê os que são cheios de compaixão para dar-lhes a recompensa justa.
Se você tem estado insensível às necessidades do próximo, peça a Deus para despertar e ensinar você a ajudar. Ele lhe abrirá oportunidades para se envolver com a edificação do próximo (1Ts 2:7-8; 5:11, Hb 3:13), sua instrução (Rm 15:14); serviço em amor (Gl 5:13) e com atitudes de perdão (Cl 3:13), consolo (2Co 1:4) e alegria por experimentar uma vida em harmonia com Deus e uns com os outros (Rm 12:16, 1Pe 3:8).
Nada é melhor do que conhecer o que significa, de fato, amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo entendimento, e ver isso refletido no amor ao próximo (Lc 10:27).