Sexta-feira
25 de junho
Comunicação eficiente
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. João 14:6

Jesus foi o maior de todos os comunicadores. Seus contemporâneos reconheceram que Ele “ensinava como quem tem autoridade” (Mt 7:29). O que tornava o ensino de Cristo algo especial? A explicação não está na escolha das palavras ou na força de um discurso bem elaborado. Muitas pessoas têm o dom da oratória. Contudo, existe uma enorme diferença entre nós e Jesus.

Ocorre que, se dizemos que amamos, podemos, na verdade, não amar. Se dizemos que nos importamos, podemos, de fato, não nos importar. Assim, consciente ou inconscientemente, podemos esvaziar o conteúdo de nossa mensagem.

Muitas pessoas, quando percebem que seu discurso é vazio, buscam aprimorar suas habilidades de oratória utilizando palavras bonitas, frases de efeito ou recursos retóricos para impressionar sua audiência. Esse é um artifício inútil, pois reflete apenas o eco de sua incoerência.

Nesse sentido, o cristão deve ser diferente. Nosso discurso deve estar em harmonia com nossas atitudes. Para que isso ocorra, temos que pedir a ajuda de Deus, a fim de que sejamos, por Seu poder, instrumentos da verdade.

Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14:6). Ele é o único que tem condições de ser expressão plena da verdade. É humanamente impossível ter essa coerência. Paulo demonstrou a angústia que o ser humano sente ao descobrir tal realidade: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo. […] Miserável homem que eu sou!” (Rm 7:19, 24). Esse é sentimento de quem reconhece a incoerência entre seus atos e intenções. O apóstolo, porém, descobriu o segredo para resolver esse impasse: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20) É a partir do momento em que Jesus vive em nós que a coerência passa a fazer parte de nossa vida. Esse é um dos resultados de sermos morada de Cristo.