Certa noite fomos a um shopping perto do horário de fecharem as portas. Notei que havia um espaço onde pagávamos uma taxa para que as crianças ficassem brincando sob o cuidado e responsabilidade de monitores. Fiquei animada com a ideia, e meu filho, de três anos, mais ainda.
Ao pagar a taxa, a responsável pelo estabelecimento me alertou que eu estava pagando por um período de 40 minutos, mas só poderia desfrutar de 20 minutos, pois já estavam fechando. Mesmo assim, achei melhor ele ficar e aproveitar as brincadeiras.
Na entrada, conversei um pouquinho com uma senhora que também tinha deixado a filha lá. Depois, decidi “dar um pulinho” em uma loja ali próxima.
Quando voltei, eu e meu esposo fomos abordados por aquela senhora. Ela estava inconformada de termos largado nosso filho pelas alamedas do shopping. Não entendi a insatisfação daquela mulher e a lembrei de que ela mesma havia visto eu deixar nosso pequeno filho no ambiente de recreação infantil. Ela ficou em choque e voltou comigo para falar com a responsável daquele espaço. Foi então que descobrimos a triste história.
Quando aquela senhora estava voltando para pegar sua filha, viu nosso querido filho perambulando sozinho nas alamedas do shopping. Ela reconheceu sua fisionomia e lembrou que havíamos nos encontrado na entrada do espaço de recreação. Por isso, o pegou pela mão e o levou de volta para lá.
A responsável pelo espaço insistia em dizer que havia liberado o menino porque o pai dele tinha ido buscá-lo. Tinha chamado-o pelo nome de Bruno, e o garoto havia ido tranquilamente com o suposto pai. Na verdade, o homem era um raptor de crianças que havia nos seguido. Em algum momento, ele me ouvira pronunciar o nome do meu filho e, na primeira oportunidade, voltou lá para roubá-lo. Meu coração estremeceu. Fiquei paralisada ao imaginar o que teria acontecido se eu tivesse voltado para buscar nosso querido filho, Bruno, e descobrisse que ele havia sido sequestrado.
Felizmente, o meu Deus, que tanto amo, fez com que aquele ladrão de crianças, por algum motivo, o largasse no meio do shopping e aquela senhora o encontrasse, levando-o de volta ao espaço de recreação infantil.
Como não ser grata a um Deus tão bom, que resolve meus problemas antes mesmo que eu saiba que eles existem? Convido você a também confiar nesse maravilhoso Deus que tudo vê e que Se preocupa com você.
Aline Cardoso J. de Oliveira