Terça-feira
26 de dezembro
Conosco o tempo todo
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Salmo 46:1

Há muita euforia em torno da época de Natal. Eu tinha planejado para que nossos netos (seis meninas e um menino) viessem passar as festas com meu marido e eu.

No dia de Natal, nós nos divertimos muito com as crianças. Havia muita coisa para comer e beber, e as crianças estavam super felizes, pulando e gritando de alegria. O dia correu bem, sem nenhum incidente. Então chegou o dia 26 de dezembro. Por volta das 18h, pedi às crianças mais velhas que tomassem banho. Depois que elas terminaram, fui à cozinha para buscar água quente no fogão e levar para a banheira, a fim de dar banho nos mais novos. Enquanto caminhava, carregando a água quente, não notei que o chão da cozinha estava molhado em um determinado lugar. Infelizmente, escorreguei, e o recipiente de água quente caiu em cima de mim. Como reflexo, gritei: “Senhor, salva-me!” Antes de pedir que o neto mais velho fosse chamar meu marido, ele veio e me ajudou a entrar para trocar minhas roupas. Então, percebi que eu tinha sérias dores desde a cintura até o tornozelo direito. Quando comecei a esfregar água salgada na área para aliviar a dor, vi – para minha surpresa e horror – que toda aquela área estava coberta com bolhas grandes e dolorosas. Naquele momento, tudo o que eu podia dizer era: “Senhor, salva-me desta dor e sofrimento.” A dor física era insuportável.

Apesar de ter sido levada imediatamente para o hospital mais próximo, ninguém podia me ajudar, porque a instalação não estava equipada para lidar com o grau de queimaduras que eu tinha. Disseram-me que eu precisava de um tratamento especializado, em uma unidade de queimaduras, sob condições especiais. Então, fui encaminhada a um hospital militar. Naquela noite, entre as 19h e as 23h, eu sentia como se estivesse passando por um inferno devido à dor terrível que eu sentia. Naquele hospital, um médico e duas enfermeiras muito atenciosos me deram alguns analgésicos. Mas os cinco dias seguintes foram muito difíceis por causa da dor, que muitas vezes me fazia chorar.

Na segunda semana, as dores foram diminuindo, conforme as bolhas começaram a secar, e a pele morta foi descamando. Comecei a ter esperança novamente. Achei que ficaria de cama pelos seis meses seguintes, mas, graças a Deus, eu estava completamente curada (exceto por algumas pequenas cicatrizes) na terceira semana após o acidente! Louvado seja Deus! Nosso Redentor vive e recompensa aqueles que confiam Nele!

{ Adjoa Mawusi Adiaokuk Ekrong Tetteh }