Segunda-feira
31 de março
Coração alegre – 2
Portanto, meus amados irmãos, sejam fi rmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o trabalho de vocês não é vão. 1 Coríntios 15:58

Apesar dos momentos difíceis da vida – um abuso na infância, ter um filho de três anos com uma lesão cerebral e ser hospitalizada para “dar um tempo” emocional –, sempre senti a presença de Deus comigo. Ele sempre manteve o meu coração alegre. Além do mais, Deus me mostrou que tinha uma missão para meu filho, o que me deu paz.

Sonny só começou a falar aos 12 anos. De certa forma, ele se tornou o embaixador do amor e o cantor “evangelista” da nossa comunidade, embora sempre precisasse de um cuidador, 24 horas por dia, sete dias por semana. O vocabulário dele é bastante limitado, por isso, na maioria das vezes, ele fala na “língua do Sonny”, que é aberta à interpretação. No entanto, seu coração também brilha de amor por Jesus e de um desejo de testemunhar por meio do seu jeitinho único.

Além disso, em meio aos contratempos e desafios da vida, criei um ministério da escrita, o que me permitiu testemunhar para pessoas muito diferentes. Gosto de dizer que cada história que escrevi representa o “grau” da vida em que eu me encontrava naquele momento. Alguns “graus” são mais difíceis que outros.

Em janeiro de 2018, por exemplo, fui diagnosticada com osteoartrite grave. Quem lida com uma dor insuportável pode sentir como se a vida estivesse se esvaindo. Cinco meses após o diagnóstico de osteoartrite, fui ungida pelo pastor Dan, e sou muito grata. Porém, no mês seguinte, uma ressonância magnética revelou que eu precisaria de cirurgias de substituição na coluna e no quadril.

Em Romanos 8:35, Paulo perguntou: “Então quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte?” (NTLH). Ele responde à própria pergunta com palavras que sempre alegram meu coração: “Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro” (v. 38, NTLH).

Portanto, assim como eu costumava cantar “Minha Pequenina Luz” para Sonny quando ele era bebê, também não perdi a determinação de ter um coração que se alegra em Cristo. Ele voltará em breve para levar a Sua família para o lar celestial! “Ora, vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20) é a minha oração diária. Amém e amém!

Deborah Sanders com Lila Bailey Rom