Em meio ao grande conflito entre o bem e o mal, em um mundo infestado pelo egoísmo, em que as pessoas pensam cada vez mais em si (2Tm 3:1-3), Deus nos convoca mediante Sua Palavra para estar do lado do bem. Ele diz: “Amado, não imite o que é mau, e sim o que é bom. Quem pratica o bem procede de Deus; quem pratica o mal jamais viu a Deus” (3Jo 11). “Odeiem o mal e apeguem-se ao bem. […] Não paguem a ninguém mal por mal; procurem fazer o bem diante de todos. […] Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem” (Rm 12:9, 17, 21).
Aqueles que são bondosos pensam nos outros e buscam formas de abençoá-los. Eles não apenas sentem compaixão. Vão à luta e fazem o que podem para ajudar quem está em necessidade. Por isso, vemos o profeta Elias provendo mantimento para uma viúva e seu filho em um tempo de grande escassez (1Rs 17:13-16). Eliseu fez um machado flutuar, socorrendo o rapaz que o havia deixado cair na água (2Rs 6:5-7). Jesus tocou e curou um homem coberto pela lepra (Mt 8:2, 3). Pedro restaurou à saúde o coxo, que pedia esmola à porta do templo (At 3:6). Abraão era hospitaleiro até com pessoas desconhecidas (Gn 18:2-8). José se interessou por seus companheiros na prisão, quis saber a razão de sua inquietação e, quando soube, interpretou o sonho de cada um (Gn 40:1-19). O rei Davi convidou Mefibosete, pessoa com deficiência física e filho de seu amigo Jônatas, para morar com ele no palácio e o sustentou (2Sm 9:1-13). Em uma ocasião em que Samaria estava em guerra e muita gente morria de fome, quatro leprosos descobriram comida em abundância, pensaram nos outros e foram até os portões da cidade, anunciando as boas-novas que salvariam a vida dos habitantes da cidade (2Rs 6:24, 25; 7:3-16).
Hoje nós podemos ser instrumentos do bem. Devemos confiar na promessa que nos diz: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque no tempo certo faremos a colheita, se não desanimarmos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6:9, 10).