Os anelídeos são desprovidos de ossos, pernas, dentes ou ferrões. Indefesos e tímidos, abrigam-se debaixo de terra, areia ou no fundo do mar. Seu corpo é dividido em anéis ligados por músculos que usam para se locomover. O anelídeo mais comum é a minhoca, velha conhecida dos pescadores. Esse verme abre túneis na terra ao mesmo tempo que a engole com outros materiais decompostos. Após a digestão, ela despeja a maior parte na superfície.

As minhocas têm duas características incomuns: o estômago em forma de um tubo, que começa na boca e termina na cauda, e o número de corações. Esse bichinho não precisa fazer transplante. A minhoca pode ter até 30 corações. Divididos em pares, eles têm a forma de um arco. Em cada par, um coração está ligado a uma artéria da barriga do bicho, e é responsável por bombear o sangue para a frente e distribuir o oxigênio entre os órgãos. O outro coração fica ligado ao vaso sanguíneo das costas e tem a missão de levar o sangue para trás e ajudar a recolhê-lo. Essa quantidade de corações é necessária para distribuir o sangue por todo o corpo. Algumas minhocas podem chegar a quase três metros de comprimento.

Deus está pedindo que lhe entreguemos o coração, o único que temos. Que interesse Deus tem em um coração como o nosso? Qual seria a vantagem para Ele? Penso que os únicos beneficiados nessa história somos nós. Afinal, entregamos um coração doente e recebemos um coração sadio. Entregar o coração (a mente) a Deus é sentir prazer em fazer a Sua vontade. A alegria brota do coração quando você não precisa ser empurrado nem forçado a servi-Lo. Você caminha com Jesus alegremente, mesmo que ao seu redor as coisas não estejam indo muito bem.

Quanto antes entregarmos o coração a Jesus, maior será o milagre do transplante. Aproveitaremos mais a presença Dele. Tem gente que pensa: “Tudo bem, Jesus, eu vou Lhe dar meu coração, mas não agora. Depois.” Acontece que nem sempre é possível fazer isso. Para algumas pessoas, essa chance sumiu debaixo de um carro ou debaixo d’água. Parece trágico? Pode ser, mas é a verdade. Hoje é o dia. O amanhã está fora de nosso controle.