Qual o limite entre ter hábitos saudáveis e o culto ao corpo? O mercado da beleza tem apelado aos jovens e obscurecido o verdadeiro propósito da busca por um corpo em forma. Fazer exercícios físicos e cuidar da apresentação pessoal podem se tornar prejudiciais, dependendo do objetivo que se tem em mente. A ideia de que existe um tipo de corpo perfeito e que se deve valorizar o exterior tem levado muitos a colocar os princípios de saúde estabelecidos por Deus em segundo plano.

A mensagem transmitida é a de que, se uma pessoa não usa determinados cosméticos, certas marcas ou não tem a melhor forma física, ela não será adequada. Vítimas dessas armadilhas, muitos correm o risco de desenvolver bulimia, anorexia, “gordofobia” e senso de culpa por não alcançar o ideal popular de beleza, sem contar outras doenças emocionais e físicas que podem resultar dessa distorção.

Se você não resiste a um espelho, saiba que ele não mostra o mais importante. Como jovem cristão, lembre-se da perspectiva bíblica sobre o corpo: “Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado” (1Co 3:16, 17).

Por isso, ter saúde e disposição para cumprir o propósito divino para você é o que há de mais importante. A história de Daniel e seus amigos hebreus comprova isso. Questões como asseio pessoal, higiene e cuidados com a saúde devem ser valorizadas, mas o elemento espiritual é muito superior à beleza exterior. Voltar-se para Deus a fim de embelezar a alma e o espírito deve ser o objetivo máximo de nossa existência. Jesus Cristo quer nos libertar das imposições sociais. Contudo, somente quando nos entregarmos completamente a Ele seremos verdadeiramente belos.