Os Jogos Olímpicos de 2012 foram realizados em Londres, na Inglaterra, a 48 quilômetros apenas de onde eu moro. Pouco mais de duas semanas antes do início dos jogos de Londres, a tocha olímpica passaria por minha cidade. Minha filha, Sarah, cantava no concerto para comemorar a chegada da tocha em nossa cidade e me deu um ingresso para o evento. O local era um parque a 1,5 quilômetro de casa. Eu me gabei a algumas pessoas de que estaria lá para ver a chegada da tocha, às 6 horas da tarde. Às 11h05 da manhã, saímos de casa. Alguns minutos depois, Sarah saltou do carro e acenou adeus. Eu havia planejado fazer caminhada com o cachorro, preparar o almoço, lavar um pouco de roupa e dar uma passada em uma loja para comprar as tão necessárias cortinas, antes de retornar ao parque às 18 horas para ver a tocha olímpica passar por ali.
Por volta das 14h30 o almoço estava pronto. Comi e saí para a loja. Às 16h20, eu ainda procurava cortinas quando um anúncio pelo sistema de som informava aos clientes que a loja fecharia dentro de dez minutos. Corri para a saída. Meu telefone tocou. Sarah enviara uma mensagem de texto. “A tocha vai chegar mais tarde.” Decidi fazer mais algumas coisas. A mensagem seguinte de Sarah, às 18h15, dizia: “A tocha está a caminho, vindo de Hemel Hempstead”. Calculei que levaria pelo menos uma hora até que a tocha passasse por Luton. Isso seria tempo suficiente para passar alguma roupa. Sarah mandou outro texto: “A tocha está na Mill Street. Estou com as tias.”
Gente, foi rápido!, pensei. Um momento depois, o texto seguinte de Sarah dizia: “Está chegando.” Na verdade, havia chegado – e eu, passando roupa.
Como eu continuara “correndo sem alvo” o dia todo, perdendo de vista o meu objetivo – estar pronta para ver a tocha olímpica chegar à cidade –, não presenciei esse momento. Em minha jornada espiritual, Cristo quer que eu conserve sempre em mente a verdadeira meta: manter-me em contato com Ele, o que me prepara para a Sua breve volta, em vez de correr sem alvo.
Avery Davis