Salomão é conhecido por sua grande sabedoria. Os provérbios que escreveu e algumas de suas atitudes como rei mostram que seu discernimento era de origem divina, um dom de Deus. Infelizmente, ele se desviou do caminho da retidão, retornando para o Senhor após sofrer com os efeitos de más decisões. No fim da vida, ele volveu seus olhos ao passado, para sua trajetória, e decidiu escrever Eclesiastes, um compêndio bastante realista de conselhos.
No segundo capítulo do livro, Salomão diz que empreendeu uma busca ampla pela felicidade. Ele se entregou ao vinho, fez grandes obras, plantou vinhas e pomares, construiu casas com belos jardins, cavou açudes, acumulou riquezas, fez negócios de todos os tipos e se envolveu com 700 mulheres e 300 concubinas. Viveu com todo o luxo e luxúria possíveis. Ele relatou: “Não neguei aos meus olhos nada que desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração” (Ec 2:10).
Depois de ter feito isso, Salomão chegou à conclusão de que tudo era inútil, como perseguir o vento. Ele tentou encontrar a alegria da vida naquilo que muitos acreditam ser a fonte da felicidade, mas entendeu que “todo o trabalho do homem é feito para a sua boca; contudo, o seu apetite jamais se satisfaz” (Ec 6:7). Ou seja, existe no coração humano um anseio pela felicidade plena, que não pode ser obtida nos prazeres.
Há no coração humano um lugar que apenas Deus preenche. Podemos até tentar ocupá-lo com coisas deste mundo, mas, ao final dessa experiência, certamente chegaremos à mesma conclusão de Salomão: isso é como correr atrás do vento.
Deus quer trazer plenitude à sua vida. Deixe-O entrar em seu coração. Então você entenderá o que é a verdadeira felicidade.